O Governo da Guiné-Bissau comunicou hoje à Embaixada de Portugal em Bissau a decisão de expulsar a Rádio de Portugal (RDP), a Rádio e Televisão de Portugal (RTP) e a Agência Lusa de Notícias. A informação foi avançada por fontes em Bissau, que adiantam que as motivações para esta medida permanecem, para já, desconhecidas.
Segundo as mesmas fontes, o Executivo guineense estabeleceu um prazo curto para que os delegados destes órgãos de comunicação deixem o país. Waldir Araújo, delegado da RTP-África, encontra-se em Portugal desde 29 de julho, após ter sido vítima de uma agressão. Já Helena Fidalgo, delegada da Lusa, está de férias em território português.
Recorde-se que, em 2017, o Governo da Guiné-Bissau já havia anunciado a suspensão da atividade da RTP, RDP e Lusa no país, alegando a caducidade do acordo de cooperação no domínio da comunicação social entre Portugal e a Guiné-Bissau.
Importa referir ainda que, em julho último, o delegado da RTP foi agredido e assaltado no centro de Bissau. De acordo com o próprio, o ataque terá tido motivações políticas, com os agressores a acusarem a RTP de “denegrir a imagem do país no exterior”.
Na sequência, as Direções de Informação da Rádio e Televisão de Portugal repudiaram a agressão contra o jornalista Waldir Araújo e apelaram às autoridades guineenses para que realizem, com urgência, uma investigação aos acontecimentos e responsabilizem os autores do crime.
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A equipa do Santiago Magazine