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Covid-19 não dá tréguas. África com mais 150 mortes e 3.355 infectados nas últimas 24 horas
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Covid-19 não dá tréguas. África com mais 150 mortes e 3.355 infectados nas últimas 24 horas

A África registou 150 mortes associadas à Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 216.980 o total de óbitos desde o início da pandemia, e 3.355 novos contágios, de acordo com os dados oficiais mais recentes.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o total acumulado de casos de infeção no continente desde o início da pandemia é agora de 8.467.635 e o de recuperados é de 7.857.384, mais 10.450 nas últimas 24 horas.

A África Austral continua a ser a região mais afetada do continente, com 3.920.474 casos e 111.017 óbitos associados à Covid-19.

Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que contabiliza 2.919.632 casos e 88.925 mortes.

Em Cabo Verde, registou-se ontem, 24, mais 10 novos casos positivos da covid-19 e 30 recuperados e um total de 38.140 casos positivos acumulados. 

E na China...

Crianças dos 3 aos 11 anos vão começar a receber vacinas contra a Covid-19 na China, onde 76% da população foi já totalmente vacinada e as autoridades mantêm uma política de tolerância zero em relação ao coronavírus.

Os governos locais, de nível municipal e provincial, em pelo menos cinco províncias, anunciaram recentemente que crianças dos 3 aos 11 anos vão ser chamadas para receber as vacinas.

A expansão da campanha de vacinação ocorre numa altura em que várias regiões da China voltam a adotar medidas de prevenção, para tentar extinguir pequenos surtos.

Pandemia só acaba se o mundo quiser

A pandemia da covid-19 terminará “quando o mundo decidir acabar com ela”, afirmou este domingo, 24, o director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), alegando que estão disponíveis “todas as ferramentas” para combater o vírus SARS-CoV-2.

“A pandemia vai acabar quando o mundo decidir acabar com ela. Está nas nossas mãos, temos todas as ferramentas de que precisamos”, salientou Tedros Adhanom Ghebreyesus, na abertura da Cimeira Mundial da Saúde, que reúne anualmente políticos e profissionais do sector em Berlim.

O responsável da OMS lamentou ainda que o “mundo não tenha usado essas ferramentas com sabedoria”, uma vez que as “quase 50 mil mortes por semana” associadas à covid-19 a nível global indicam que “a pandemia está longe de acabar”.

O objectivo global da OMS, anunciado em Setembro, é que cada país vacine pelo menos 40% da sua população até ao final do ano e que 70% da população mundial esteja imunizada até meados de 2022.

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