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O fim desastroso do Ulissianismo
Entrelinhas

O fim desastroso do Ulissianismo

Se nas eleições autárquicas de 2020, na Praia, quando o Óscar Santos contava com 80% de intenção de votos contra 20% de todos os demais candidatos juntos, só a presença do Ulisses em campanha fizera desaparecer mais de 60% de votos em 40 dias e a vitória surgiu tranquila para o competente e trabalhador Francisco Carvalho, imaginem agora que é o próprio UCS a pedir votos para si o quanto será desastroso o resultado eleitoral mpdista nas próximas eleições. ULISSES acabou e vai ACABAR com o MpD!

Após uma longa travessia do deserto de 15 anos na oposição, eis que surgiu um “apóstolo” ventoinha anunciador e propagandeador de um mundo impossível para um país real e através de um partido muito limitado com ambições pessoais desmedidas.

O homem a quem nos referimos é o nosso PM, Ulisses Correia e Silva. Após fazer um bom governo na Câmara Municipal da Praia, mesmo tendo no currículo um histórico considerável de derrotas internas no partido e fora dele em eleições democráticas, UCS, ousou, novamente, e assumiu a liderança do MpD em 2014 durante o seu segundo mandato na frente da CMP.

Perante um PAICV extremamente fragilizado no poder após 15 anos e com desgastes, processos eleitorais internos mal geridos, processo sucessório de liderança e críticas, tendo UCS um capital de boa governação na CMP, capital do país, posicionou-se como o franco favorito nas eleições Legislativas de 2016.

UCS tornou-se o símbolo mágico de sucesso que iria ser espalhado através dos “ventoinhas” para a felicidade de todo Cabo Verde: promessas e mais promessas de tudo quanto se possa imaginar.

Realmente, UCS e o seu movimento vencem retumbantemente todas as eleições que disputaram em 2016 com cada vez maiores vantagens e mais promessas.

Chegado ao ano final da prestação de contas, após cinco anos de Legislatura e sem resultado algum, eis que reaparece, o mesmo UCS, com as mesmas promessas não cumpridas para tentar enganar o povo, novamente.

A governação do UCS e do MpD foi muito negativa nessa IX Legislatura e o povo deve mandar esse Governo e o seu chefe, UCS, para a casa com um competente e merecido cartão vermelho. Os resultados eleitorais das últimas autárquicas foram apenas o prenúncio do grande desastre eleitoral que vai acontecer no próximo mês de abril de 2021 para os rabentolas e seus comandantes.

A recente divulgação dos estudos do Afrobarómetro que mostram uma queda abrupta da confiança dos eleitores no Ulisses Correia e Silva de mais de 70% em 2017 para 34% em 2019 ainda está longe da real situação que o futuro ex-PM se encontra neste momento.

Se em 2019 o povo já estava farto de suas promessas não cumpridas e já o rejeitava, imaginem hoje com o surgimento e aprofundamento dos efeitos da crise pandémica da covid19, mais desemprego, mais desespero, mais descontentamento do povo contra o Governo e contra o próprio UCS, a confiança no UCS até abril vai estar abaixo dos dois dígitos. Será a pior classificação que algum PM já obteve na história recente da nossa democracia.

Não obstante, todas as evidências indicarem que a pior escolha para o comando do partido ser do UCS durante o processo eleitoral porque a imagem dele está muito desgastada e só causa prejuízo aos ventoinhas, o próprio líder político da capital (BETA) despreza os militantes considerando-os de desqualificados e quem o povo diz que é desqualificado e que não colhe a sua confiança é mantido no posto e ensaiam pedir um segundo mandato com o UCS na frente do MpD.

Se nas eleições autárquicas de 2020, na Praia, quando o Óscar Santos contava com 80% de intenção de votos contra 20% de todos os demais candidatos juntos, só a presença do Ulisses em campanha fizera desaparecer mais de 60% de votos em 40 dias e a vitória surgiu tranquila para o competente e trabalhador Francisco Carvalho, imaginem agora que é o próprio UCS a pedir votos para si o quanto será desastroso o resultado eleitoral mpdista nas próximas eleições. ULISSES acabou e vai ACABAR com o MpD!

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