MPD utiliza a trapaça para tentar “tomar a Praia, custe o que custar”
Entrelinhas

MPD utiliza a trapaça para tentar “tomar a Praia, custe o que custar”

Conforme temos vindo a referir, “tomar a Praia, custe o que custar” não foi um excesso oratório de Ulisses Correia e Silva, pelo contrário, é um grito de guerra à democracia e aos princípios republicanos, que significa o envolvimento de todas as instituições do Estado e acessórios instrumentais para, não pela via da transparência e do voto livre, devolver a Câmara Municipal da Praia ao negócio e obstar ao surgimento de uma nova liderança nacional com capacidade de disputar vitoriosamente as eleições legislativas de 2026, afastando Ulisses e o MPD do poder.

As acusações repetem-se, provenientes de várias direções: fala-se da utilização da Morabi como suporte do candidato do MPD na cidade da Praia. Mais grave, ainda, há relatos de que pessoas inscritas no Cadastro Social Único (CSU) estão a ser utilizadas como alvo das ações de campanha do Comissário do Governo, que tem à sua disposição a base de dados.

Nuns casos as acusações são muito imperativas, indiciando haver uma convicção generalizada de que factos ilícitos estarão a ocorrer em todo o município da Praia, tendo como epicentro das suas ações as mulheres (determinantes para o sentido do voto em todas as eleições), mas, também jovens.

CNE em silêncio

O mais curioso é que não parece haver qualquer autoridade pública – e, desde logo, a Comissão Nacional de Eleição (CNE) – que se tenha manifestado, ou promovendo iniciativas que conduzam ao apuramento dos factos.

E, já agora, por onde anda o Ministério Público?

Conforme temos vindo a referir, “tomar a Praia, custe o que custar” não foi um excesso oratório de Ulisses Correia e Silva, pelo contrário, é um grito de guerra à democracia e aos princípios republicanos, que significa o envolvimento de todas as instituições do Estado e acessórios instrumentais para, não pela via da transparência e do voto livre, devolver a Câmara Municipal da Praia ao negócio e obstar ao surgimento de uma nova liderança nacional com capacidade de disputar vitoriosamente as eleições legislativas de 2026, afastando Ulisses e o MPD do poder.

Sinais de desespero

A confirmarem-se a generalidade das acusações que, inclusive, apontam a trapaça para ludibriar a boa-fé das pessoas, nomeadamente, convocando encontros com a utilização da base de dados do CSU para, supostamente, tratar de assuntos do interesse dos inscritos, mas tratando-se, de facto, de encontros com candidatos do MPD.

Corpo Rixu e os dirigentes ventoinha devem estar muito desesperados, já que nem procuram esconder a ilicitude dos seus atos, manipulando e utilizando pessoas fragilizadas para alcançarem os seus objetivos de “tomar a Praia, custe o que custar”.

Por outro lado, perderam completamente a noção do ridículo, com o candidato expondo-se para a foto transportando panelas. Avolumando-se ainda mais o desespero - o que é previsível -, provavelmente, ainda haveremos de ver Abraão de avental, balde e esfregona… para dar um ar de pessoa simples e humilde e porque tudo serve para tentar ganhar votos.

Como reiteradamente temos afirmado: é preciso estar de olhos bem abertos, em defesa da democracia e das práticas republicanas!

Partilhe esta notícia

Comentários

  • Casimiro Centeio, 16 de Set de 2024

    Rato ridículo, gato o despreza

    Qual é o sentido político ou moral do transporte de panelas, como propaganda eleitoral ?
    Que mensagem política o homem quer transmitir ao eleitorado da Praia ?
    Será que tenciona transformar o MERCADO DE COCO em algum refeitório, caso ganhar ?
    Ou será uma nova Urna que pretende introduzir no sistema eleitoral
    Ou será um desnorte patético ?
    Fiquei confuso !

    Responder


Comentar

Caracteres restantes: 500

O privilégio de realizar comentários neste espaço está limitado a leitores registados e a assinantes do Santiago Magazine.
Santiago Magazine reserva-se ao direito de apagar os comentários que não cumpram as regras de moderação.