Frustrada a campanha de mentiras e acusações levianas, restava ao Comissário do Governo e ao MpD criar uma (falsa) perceção de “onda de vitória”, através da contratação de figurantes para as suas deambulações pela cidade. Dezenas de pessoas pagas ao dia e com todas as despesas incluídas passaram a seguir Abraão por bairros e pelas principais artérias, transmitindo uma falaciosa imagem de força e inundando o espaço público com barulho.
Há dias assim, quando tudo corre mal. E, quando corre mal todos os dias, a coisa piora e a tendência é o desespero. “Tomar a Praia custe o que custar” era, desde logo, um objetivo arriscado, para mais quando o líder do partido é primeiro-ministro. Assim, no previsível descalabro de 01 de dezembro, o grande derrotado vai ser Ulisses Correia e Silva – e ele sabe isso. E, por isso, este MpD não olha a meios.
Abraão é, apenas, um pormenor sem importância nenhuma, sem carisma, sem despertar simpatias por aí além, para além da caterva paga que o acompanha, no terreno e nas redes sociais. É o Comissário do Governo e apenas isso. Malograda a tarefa que lhe incumbiram, cairá no esquecimento coletivo, como sempre acontece com as figuras menores. E Korpu Rixu é uma figura menor!
Abraão Vicente, um corpo mole no centro do turbilhão eleitoral, fanfarrão, demagogo, populista e de uma surpreendente infantilidade, construiu todas as suas narrativas em mentiras e meias verdades. E a verdade é que não está a resultar. E não vai resultar até ao fim!
Centro de negócios, cumplicidades tóxicas e corrupção
Antes de mais, havia que abafar as circunstâncias encontradas por Francisco Carvalho quando tomou posse como presidente da Câmara Municipal da Praia.
O atual edil encontrou uma câmara endividada e praticamente falida, com serviços essenciais entregues a privados (como era o caso do saneamento) e uma rede criminosa de venda de terrenos, abaixo dos preços de mercado e em flagrante prejuízo para o interesse público.
Até à chegada de Francisco Carvalho, a Câmara Municipal da Praia era um centro de negócios, cumplicidades tóxicas e corrupção, beneficiando a clientela ventoinha e enriquecendo figuras da administração municipal do MpD.
Acusações infundadas
O passo seguinte era construir a imagem de um presidente corrupto, autoritário e inundar os tribunais com queixas e mais queixas, num oceano de acusações que, no final, irão dar em nada. E eles sabem isso!
E tanto sabem que, embora Francisco Carvalho tenha perdido a maioria, nunca moveram, de facto, uma palha para o derrubar. Precisamente porque, com eleições antecipadas, o presidente da Câmara Municipal da Praia iria vencer e, previsivelmente, com maioria absoluta.
A (falsa) perceção da “onda de vitória”
Frustrada a campanha de mentiras e acusações levianas, restava ao Comissário do Governo e ao MpD criar uma (falsa) perceção de “onda de vitória”, através da contratação de figurantes para as suas deambulações pela cidade. Dezenas de pessoas pagas ao dia e com todas as despesas incluídas passaram a seguir Abraão por bairros e pelas principais artérias, transmitindo uma falaciosa imagem de força e inundando o espaço público com barulho.
É um truque bem orquestrado, mas tem um problema: a falta de respaldo com as reais intenções de voto dos praienses!
Paralelamente, uma bem montada rede de compra de consciências está no terreno como último recurso para tentar fraudar a vontade soberana do povo em 01 de dezembro, não sem que antes Abraão tenha acusado do mesmo Francisco Carvalho numa vã tentativa de desviar atenções.
É preciso estar atento e, onde for possível, apanhar os compradores de votos, identificá-los, fotografá-los, expor a sua identidade e entregá-los às autoridades policiais Não se pode ser complacente com criminosos eleitorais!
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