
A meio da manhã de hoje, o edifício onde está instalada a Direção Financeira e Patrimonial, na Fazenda, foi alvo de uma ação de busca e apreensão liderada pelo procurador Nilton Moniz. O presidente da Câmara Municipal da Praia, que se encontra ausente na ilha da Boa Vista, já reagiu. Segundo Francisco Carvalho, “uma vez mais” assiste-se “à utilização dos órgãos institucionais por motivações políticas, tal como aconteceu no passado”.
A meio da manhã desta sexta-feira, 12, as instalações da Direção Financeira e Patrimonial da Câmara Municipal da Praia, na Fazenda, foi alvo de uma ação de busca e apreensão liderada pelo procurador Nilton Moniz, que acompanhou a operação junto com agentes da Polícia Judiciária e da Polícia Nacional.
Segundo o “Mandado de busca e apreensão não domiciliária”, apenas circunscrito àquelas instalações, a finalidade da ação visou “a apreensão de documentos, papéis, dinheiros e quaisquer objetos ou instrumentos [não especificados] que sirvam a prova”, relativos ao objeto dos autos, nomeadamente, “Livro do Notariado Municipal” e atas das “reuniões da CMP do ano 2025”, bem assim, “recibos de DUC de pagamento de IUP”, igualmente referentes ao ano de 2025.
Ao contrário da notícia falsa que foi posta a circular, não houve nenhuma recusa na disponibilização dos documentos solicitados pelo Ministério Público.

Francisco Carvalho considera haver motivações políticas
Reagindo à ação policial liderada pelo Ministério Público, o presidente da autarquia da capital, que se encontra na ilha da Boa Vista – e não no estrangeiro, como foi posto a circular -, reagiu de imediato, mandando suspender todos os serviços municipais por razões de segurança.
“Informamos que estamos a suspender os serviços da Câmara Municipal da Praia no dia de hoje, com o objetivo de garantir a segurança dos munícipes e dos funcionários da Câmara”, disse Francisco Carvalho, definindo a ação de busca e apreensão como um ato “arbitrário”.
Ainda segundo o autarca e presidente do PAICV, “infelizmente, uma vez mais, assistimos à utilização dos órgãos institucionais por motivações políticas, tal como aconteceu no passado, sem que isso tenha conseguido travar o nosso trabalho em prol da população”.
Para Francisco Carvalho, “a lógica do ‘custe o que custar’ desconsidera os prejuízos causados aos cidadãos, desde que sirva para atingir determinados objetivos”, mas garante que ele e a sua equipa continuarão “firmes, na defesa do que é justo, correto e do interesse público”, salienta o presidente da Câmara Municipal da Praia.
Santiago Magazine irá continuar a acompanhar este caso, publicando todas as atualizações que sejam necessárias para o esclarecimento dos nossos leitores.
Redação
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Comentários
Casimiro Centeio, 12 de Dez de 2025
A maior infraestrutura turística construída pelo governo do Mpd -Ulisses é o MERCADO DE COCO. Nem Atenas, Roma ou Jerusalém têm obras de arquitetura histórica que se comparam com essa "porcaria" de Ulisses. Um autêntico parque zoológico de ratos , construído com o dinheiro do Erário público, mas nunca o Ministério Público sabe se existiu. Por isso a corrupção jamais deixará Cabo Verde!
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Casimiro Centeio, 12 de Dez de 2025
..... PORQUÊ TANTA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA ? Ora, por trás de cada pessoa forte,valente e corajosa existe uma história de tempestades que lhe deu duas escolhas : AFUNDAR ou NADAR. Aquele que é resiliente escolheu NADAR. " Custe o que custar" é uma bala no cano, á espera do toque do gatilho, para sair pela culatra. Não falha!!!!!
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Manuel Miranda, 12 de Dez de 2025
Isto é uma vergonha.
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Casimiro Centeio, 12 de Dez de 2025
F O R Ç A , Camarada Francisco, quanto maior é a perseguição política, maior é a força de lutar.Os verdadeiros valentes não se desistem até que o machado abra o seu peito. O povo está contigo, de Sto. Antão a Brava. Não te esqueças disso!
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Casimiro Centeio, 12 de Dez de 2025
FORÇA CAMARADA FRANCISCO CARVALHO! O POVO ESTÁ CONTIGO! QUE VENHAM TODOS TODOS OS TEMPORAIS DO MUNDO! MAS A FORÇA DA RAZÃO SEMPRE VENCERÁ!
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