Economia

Luís Teixeira fez o anúncio em conferência de imprensa, no Mindelo, para a divulgação das decisões saídas de uma assembleia-geral realizada na manhã desta quinta-feira, também em São Vicente.

Esta mudança, segundo a mesma fonte, foi possível através de uma proposta feita pelo Conselho de Administração ao accionista Estado para fazer a conversão dos créditos em prestações acessórias.

“O accionista Estado votou, trouxe esta proposta, foi votado favoravelmente. Estamos a falar de quase 15 milhões de contos que foi convertido, significa que a Electra, neste momento, com a decisão de hoje, deixou de ter um capital próprio negativo de sete milhões e passou a ter oito milhões positivos”, explicou.

Com esta decisão, ajuntou, a empresa pública de produção de água e electricidade, que “há muitos anos” era considerada em falência técnica por ter um passivo superior ao activo, torna-se “mais sólida” financeiramente.

Entre os ganhos apontados, Luís Teixeira destacou o facto de a Electra conseguir, a partir deste momento, estar no mercado e negociar com “melhores condições”, reforço, de imediato, dos capitais próprios e melhoria da solidez financeira e a sua capacidade de enfrentar os activos.

“Nós queremos aqui agradecer mais uma vez o accionista Estado pela confiança que deposita no Conselho de Administração, mas, sobretudo, nós consideramos que é um sinal claro de que essa reestruturação, também, o accionista de Estado está preocupado com essa situação”, lançou o PCA, referindo-se ao processo por que passa a empresa para a futura privatização.