Os preços dos combustíveis voltam a aumentar a partir desta terça-feira, com excepção do butano e do fuelóleo 380, correspondendo a um acréscimo médio de 4,24%, conforme a nova actualização da Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME).
De acordo com a nova tabela de preços, o gasóleo normal, antes vendido a 120,10 escudos/litro (ESC/L) passa a um preço máximo de 128,10 ESC/L e a gasolina, antes comercializada a 147,20 escudos, passa a ser 159,10 ESC/L.
O petróleo de 106,20 passa a ser vendido 112,50 ESC/L; o gasóleo para a electricidade de 104,90 ESC/L a 112,80 ESC/L; o gasóleo marinha de 89,20 ESC/L a 96,10 ESC/L; o fuel 380 de 102,80 a 101,30 ESC/Kg e o fuel 180 de 105,70 a 106 ESC/Kg.
Por seu turno, o gás butano, antes vendido a granel de 178,60 escudos passa a ser 177,10 ESC/Kg, sendo que as garrafas de 3Kg, que custavam 509.00 escudos passam a ser vendidas a 505,00 escudos; as de 6Kg, custavam 1072 e agora 1062 escudos; as de 12,5Kg, comercializadas antes a 2233 escudos passam a 2213 escudos e as de 55Kg, de 9824 escudos a 9739 escudos.
Deste modo, segundo a entidade reguladora, no mercado interno, os preços do gasóleo normal, gasóleo electricidade e gasóleo marinha aumentaram 6,66%, 7,53% e 7,74%, respectivamente.
A gasolina, o petróleo e o fuelóleo 180 subiram 8,08%, 5,93% e 0,28%, respectivamente, e apenas os preços do butano e do fuelóleo 380 tiveram reduções de 0,84% e 1,46%, respectivamente.
A ARME justifica a subida do preço dos combustíveis no mercado nacional com aumentos dos preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais durante o mês de Fevereiro (4,73%), relativamente ao mês de Janeiro, exceptuando o butano.
De igual modo, explica que a subida dos preços do petróleo deve-se, sobretudo, às instabilidades e tensões políticas entre a Rússia e a Ucrânia que contribuíram para o aumento dos preços do petróleo e dos seus derivados.
Os novos preços máximos dos combustíveis vigoram até 31 de Março.
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