«Há também constrangimentos a nível das ligações aéreas e marítimas, elevados custos de fatores – água, transporte, eletricidade e comunicações – elevada burocracia e ineficiência na administração pública», afirma Jorge Spencer lima, reeleito fim-de-semana, presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento.
O reeleito líder dos empresários cabo-verdianos, Jorge Spencer Lima, apontou hoje vários constrangimentos a nível do ambiente de negócios no país e lamentou a ´enorme lentidão´ na realização de reformas económicas.
«Os desafios e constrangimentos a nível do ambiente de negócios ainda constituem fortes restrições à realização de negócios e atividades económicas e empresariais em Cabo Verde», disse.
Jorge Spencer Lima falava, na cidade da Praia, durante a tomada de posse para um novo mandado de quatro anos como presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Sotavento (CCISS).
Entre as várias restrições, o responsável empresarial, reeleito em Novembro, apontou a ´enorme lentidão´ na realização das reformas prometidas a nível económico, num mercado reduzido e em que o tecido empresarial é constituído essencialmente por pequenas empresas (92%).
Spencer Lima sublinhou as ´dificuldades´ de acesso ao financiamento, que constituem como os maiores constrangimentos no relatório do Doing Business 2018 do Banco Mundial, em que Cabo Verde ocupa o 127.º lugar, num universo de 180 países.
No índice Global de Competitividade, Cabo Verde está na posição 110.º, num universo de 139 países.
«É preciso que haja trabalho para melhorarmos essa nossa prestação nestes índices”, disse Spencer Lima, acrescentando “há também constrangimentos a nível das ligações aéreas e marítimas, elevados custos de fatores – água, transporte, eletricidade e comunicações – elevada burocracia e ineficiência na administração pública, o Código Laboral continua rígido apesar das reformas introduzidas, peso enorme da economia informal e da concorrência desleal».
Com Lusa
Comentários