O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, garantiu hoje que há condições de se chegar a 500 milhões de euros em investimentos durante o Cabo Verde Investiment Fórum, que acontece de 1 a 3 de Julho na ilha do Sal.
“Eu penso que nós temos todas as condições de chegar a esse montante de investimento fechado durante o fórum para que possamos criar novas oportunidades de emprego para os jovens cabo-verdianos em todas as ilhas de Cabo Verde”, garantiu o governante, fazendo o ponto da situação do evento.
Olavo Correia frisou que o fórum servirá para criar oportunidades para o sector privado na perspectiva de diversificação da economia cabo-verdiana. Tudo com o propósito de criar as condições para que projectos privados bancáveis e transformadores possam ter acesso ao financiamento.
“Estes projecto têm de ter um impacto estrutural, têm de estar ‘lincados’ à inovação e à promoção de inovação em Cabo Verde e também devem ser obviamente bancáveis porque devem criar valor”, acrescentou.
Conforme o vice-primeiro-ministro, o fórum tem prioridades essenciais, das quais destacou a criação de uma plataforma onde os projectos são apresentados negociados, em que os financiadores negoceiam as condições e em que se possa estabelecer um espaço de troca de informações e de preparação de projectos para que os mesmos possam ser bancáveis.
Outro objectivo, sustentou, é que o evento seja um espaço de mercado para a promoção de Cabo Verde enquanto destino de investimento, para a promoção dos projectos privados bancáveis e também para fazer o link entre o sector privado cabo-verdiano e as entidades que tem capital e que queiram financiar os projectos.
Olavo Correia lembrou que o país está numa fase de transição do investimento público para o investimento privado e, neste sentido defendeu que é importante que o Estado seja um “elemento criador de novas oportunidades e de novas abordagens”.
Para o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças estão criadas as condições para que o fórum seja um sucesso. No entanto, realçou que o fórum vai terminar na ilha do Sal e que vai continuar permanentemente com a mesma abordagem para que o sector privado possas ter acesso ao financiamento.
Com Inforpress
Comentários