Diáspora

“Nós temos estado a acompanhar esse caso que de facto nos entristece porque trata-se de um casal de cabo-verdianos que perdeu a vida em França. O nosso Consulado Geral em Nice está a acompanhar, juntamente com as autoridades francesas”, disse Myriam Vieira.

A secretária de Estado enfatizou a importância de conduzir uma “investigação minuciosa” para entender os detalhes do incidente e garantir que as famílias envolvidas sejam informadas de maneira “precisa e cuidadosa”.

“Todo o processo também deve merecer a devida investigação e o tratamento que devem ser observados para que de facto as famílias estejam também informadas com alguma acuidade”, afirmou.

Myriam Vieira destacou que ainda que Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação está empenhado em oferecer apoio e assistência às famílias das vítimas.

“O que nós estamos a fazer é basicamente acompanhar através do nosso Consulado Geral em Nice e dar todo o apoio. Já há instruções para isso, dar todo o apoio aos familiares das vítimas”, afirmou.

A secretária de Estado informou que o Consulado e o Cônsul em Nice têm trabalhado para obter as informações necessárias e oferecer assistência às famílias afetadas.

“Nós tivemos a informação na semana passada através do consulado e também o cônsul está a fazer todas as diligências necessárias e no âmbito das suas competências para que de facto tenhamos as informações devidas e que as famílias também possam ser assistidas da melhor forma”, concluiu Myriam Vieira.

Um casal de cabo-verdianos morreu, no passado dia 13 de Agosto, num incêndio por causa do fogo no prédio onde morava, em Nice (França), com os familiares a manifestar revolta com o “silêncio das autoridades” francesas e cabo-verdianas.

Em vídeo publicado nas redes sociais, a irmã do rapaz de 28 anos, Patrícia Lopes, contou que tudo aconteceu quando um incêndio deflagrou no terceiro piso de edifício residencial de cinco andares, na cidade de Grasse, Nice, onde morava o irmão, a cunhada de 25 anos, e outros cabo-verdianos e pessoas várias nacionalidades.

Conforme Patrícia, para além do irmão que não estava em França há menos de um ano, e da cunhada que chegou ao país ainda não completou um mês, que no momento estavam a dormir, também há mais uma vítima mortal e outros feridos do incêndio no sudeste de França.