Acaba de ser criada, na cidade de Roterdão, Holanda, Rede das Comunidades Cabo-verdianas no Mundo. O sociólogo Francisco Carvalho foi eleito Secretário Executivo, num formato de um secretariado dividido por diversos pelouros ou secretarias que serão assumidas por cada uma das organizações que compõem o secretariado.
As secretarias serão coordenadas pelo Centro de Atendimento & Orientação em Roterdão (Holanda); Cabo-verdianos em UK (Reino Unido); CESMi, Centro de Estudos das Migrações (Cabo Verde); Cooperativa MovingDiaspora (Amadora, Portugal); Kaza Emigranti (Cabo Verde); Santiago Lux (Luxemburgo) e Associação Morabeza (Bélgica).
Uma vez que um dos grandes objetivos da REMO CV é trabalhar para que haja uma uniformização de serviços prestados pelas associações em cada um dos seus países, então, uma das primeiras ações será o arranque do levantamento das boas práticas que já vem sendo implementadas por estas organizações da diáspora e, de seguida, a sua ampla partilha em vista a fazer com que as organizações possam adotar para os seus contextos, as iniciativas e respostas aos problemas das comunidades que já foram implementados com sucesso em outras paragens.
A REMO CV espera, com este formato, multiplicar os ganhos dos emigrantes, dos seus países de acolhimento e de Cabo Verde, contribuindo assim para enaltecer a importância que a emigração tem para Cabo Verde.
Francisco Carvalho, o secretário executivo da Rede, ora eleito, é atualmente o Coordenador do CESMi, Centro de Estudos das Migrações.
É licenciado em Sociologia com especialização na área das migrações e pós-graduado em migrações, minorias étnicas e transnacionalismo pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Foi diretor geral das comunidades de 2012 a 2016. Consultor da Organização Internacional para as Migrações no quadro da elaboração do "Perfil Migratório de Cabo Verde 2009". Autor de artigos científicos na área de migrações e com diversas participações em conferências, projetos de investigação e análises de temáticas migratórias.
Comentários