Os cabo-verdianos Kinzinho Leal, José Alves, conhecido por Zé de Viola, e Manuel Brito, conhecido por Lela de Boa Vista, dizem-se satisfeitos com a apresentação no concerto na Torre Eiffel e Festival Internacional de Guitarra, em França.
Em declarações à Inforpress, o violinista e o porta-voz desta equipa, Kinzinho Leal, disse que desempenharam um papel importante na promoção de vários estilos musicais deste país ao ritmo de instrumentos, nos dois concertos.
“Foi magnífico, os franceses e os turistas ficaram contentes com a nossa actuação, dançaram e cantaram ao ritmo de cordas”, declarou, destacando que a emoção de todos os presentes é tanta sobretudo com a canção da música “sodade”, de Armando Zeferino Soares, popularizada por Cesária Évora.
“Participar nesses dois momentos culturais neste país é um sonho realizado”, realçou Kinzinho Leal.
Segundo o músico, a actuação aconteceu no dia 25 de Julho no Festival Internacional de Guitarra e patrimónios e no dia 02 de Agosto, na Torre Eiffel, ambas em França, a convite da Associação “Dam Dau”, um projecto de um conjunto de cabo-verdiano que residem na França.
O projecto visa promover artistas plásticos, actores e músicos cabo-verdianos a nível internacional para dar a conhecer ao mundo um pouco sobre a cultura deste arquipélago.
Para o futuro, pretendem trabalhar juntamente com esta associação para que outros músicos cabo-verdianos tenham a oportunidade de participar nas actividades culturais desta natureza, de forma a expandir os ritmos de Cabo Verde.
O artista plástico Sidney Zego foi também apresentar o seu trabalho em França juntamente com esses músicos.
O violinista avançou que vão participar num outro concerto marcado para o dia 16 de Agosto, em Paris.
Para a directora cultural e social da Associação “Dam Dau”, Ilça Zego, levar os músicos cabo-verdianos para actuar em França e em outros países é um dos objectivos da associação para promover a cultura de Cabo Verde.
“Trazer esses músicos para a França é fruto de muito trabalho, mas com esforço conseguimos e durante a apresentação contagiaram o público com os ritmos quentes do arquipélago”, contou.
Ilça Zego avançou que os organizadores tanto do Festival Internacional de Guitarra e do concerto na Torre Eiffel gostaram “imenso da performance” dos músicos e já há abertura do convite para participar outra vez em 2026.
A ideia, segundo aquela responsável, é levar mais artistas cabo-verdianos para o exterior para participarem em eventos do género.
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A equipa do Santiago Magazine