Filme cabo-verdiano Pirinha sobre abuso de menores distinguido no Senegal
Cultura

Filme cabo-verdiano Pirinha sobre abuso de menores distinguido no Senegal

O filme cabo-verdiano Pirinha, de Natasha Craveiro, produzido por Emilia Wojciechowska, ganhou o “grande prémio da crítica” no festival internacional Saint-Louis’ Docs 2025, no Senegal, dedicado a documentários, anunciou a produtora Korikaxoru Films.

“O júri do festival destacou a obra pela originalidade, sensibilidade estética e força emocional. Esta conquista representa um importante reconhecimento da obra e uma valiosa contribuição para a crescente visibilidade do cinema cabo-verdiano num palco global”, lê-se no comunicado.

Pirinha já foi selecionado “por mais de 25 festivais em cinco continentes” e, em maio, representará Cabo Verde na Polónia, no Festival dos Países de Língua Portuguesa Maré, anunciou a Korikaxoru.

Há um ano, por altura da antestreia, Natasha Craveiro explicava, em entrevista à Lusa, que “pirinha” era o nome de um rebuçado que comprava quando era criança e que agora dá nome a um filme que alerta para a amargura do abuso de menores em Cabo Verde.

"Sendo um filme que trata um assunto sério, eu quis dar um nome que destoasse dessa problemática. O nome é o que deve ser a infância, deve ser ‘pirinhas’, não abusos", disse a realizadora da ilha de São Vicente.

O filme retrata a viagem de uma jovem mulher "às masmorras" do seu subconsciente para se encontrar e libertar de traumas da infância, contou.

Pirinha foi rodado na ilha de Santiago, é falado em crioulo e acompanhado por música cabo-verdiana.

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