I
Ó sagrado batismo de quem tem o nome Delta! Delta é grego. A quarta letra do alfabeto grego. Porta ou Tenda. Meu Deus que escolha feliz. Temos, sim, Porta ou Tenda e Cultura! Delta é assim. Costuma ser otimista e generosa. Diz-se que a sua personalidade forte faz com que se torne segura o suficiente para ser independente. A prioridade de quem se chama Delta é o amor e a família. Gosta de tranquilidade, harmonia e a beleza que o circula. Ela sente-se responsável por tudo o que está a sua volta, seja no lar, grupo ou comunidade. Agindo sempre com equilíbrio.
Delta obrigou-me a ir de forma sublimar aos trechos do livro Apocalipse “ Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há-de vir, o Todo-Poderoso.” (Apocalipse 1.8). Ou a simbólica expressão “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. (Apocalipse 22.13), significa que Deus está falando de Sua eternidade e soberania. Deus é o início de tudo (Alfa) e irá terminar tudo (Ômega)!
II
Ó Delta que não é grego que soube abrir a Porta da Tenda para ser Cultura numa época em que nos habituamos ao ritmo e às exigências desmensuradas de relógio que não pára e das emoções que saem do cerne do intelecto ou das entranhas borbulhentas do tempo!
III
Ó Delta abençoado pelo monte graciosa que orai no rosário das pedras basálticas nos viveiros d’esperanças! Vivemos, hoje, em uma época de alta competitividade e consumismo desenfreado, onde, olhamos primeiro para nosso umbigo. Nos preocupamos com o nosso bem-estar e plena satisfação e, só depois, constatamos que somos seres que vivem coletivamente. Nem cem porcento (%) altruístas nem egoístas! A sociedade grita-nos para termos um pouco dos dois lados dentro de cada um de nós. Lembrai-vos de que Deus é o início de tudo (Alfa) e irá terminar tudo (Ômega).
Encontrei no Delta que não é grego mas, sim, um austríaco altruísta que soube abrir a Porta da Tenda para ser “Delta Cultura” da frutificação e da multiplicação d’esperanças. Acredito sempre que “Não existe realidade; existe no homem a capacidade de realizar.” E não esquecer nunca o que está atrás de nós é a nossa imagem. E aprendi também das leituras de DALAI LAMA que “se a criança não receber a devida atenção, em geral, quando adulta tem dificuldade de amar seus semelhantes”. Ah! Ali não há “a falácia naturalista”, isto é, do erro de confundir aquilo que é com aquilo que deveria ser; ou aquilo que observamos na natureza como uma regra para o nosso próprio comportamento (Hume, 1739).
IV
Clara lição! Se na natureza uma ameba age de uma determinada maneira para reduzir a sua própria aptidão, de forma a beneficiar outra, então ela é uma altruísta. (sabe-se que certas espécies de amebas sociais se sacrificam pelos seus pares). Para sermos altruístas temo-nos que aprender com a dor da nossa própria solidão ou respirarmo-nos com a imagística retroativa e relativa à frágil vida imaginária da rosa (vermelha), da tulipa (negra), do cravo (amarelo), da fonte d’água (azul) e da borboleta do Panamá (anil).
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