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Uma teologia antropológica. O padrão moral e ético de Deus   
Colunista

Uma teologia antropológica. O padrão moral e ético de Deus  

Deus é o epicentro de todas as leis, é a resposta para todas as decisões que uma sociedade requer. Para tal, a Bíblia sem dúvida, é a mais elevada conclusão para tudo que se pretenda realizar. A sociedade acabará numa óptica contraproducente, sempre que optar pela conveniência, incoerência, e sobretudo, pela parcialidade moral. Não se constrói valores com ações paliativas e radicalmente anti-natural. Isto é, para tudo que se pretenda, a ação humana será sempre a protagonista indispensável.

Não existe nenhum saber, lei, constituição ou incremento social que equipara com o padrão moral e ético de Deus. A Bíblia, como a revelação escrita e a maior autoridade teológica, cujo tratado se restringe à pessoa de Deus, sua natureza, seu carácter, seus atributos absolutos, é sem dúvida, credível em sua inerrância, podendo assim, exercer a sua ação construtiva e reguladora. Isto é, isenta de parcialidades e ações puramente tendenciosas.

A Bíblia não é um livro de tendências e sim de evidências, basta analisarmos a ciência arqueológica e outras afins. Assim sendo, toda a retórica que privilegia ridicularizar a narrativa bíblica, se desmonta diante da ação ou pretexto, de uma mente leiga e audaciosa. Por mais que se queira privilegiar a relevância da academia, é necessário perceber que a narrativa bíblica vem se afirmando como verídica em seu valor atemporal e transcendental.

Sua inerrância e evidências arqueológicas, e não só, representam provas plausíveis e inequívocas. Basta analisarmos os cromossomas, ou os processos da genética, DNA. Os cientistas descobriram que todas as informações do indivíduo estão nos cromossomas, e em consequência, afirmaram, a existência de Deus.

Sendo uma mente inteligente, e altamente indecifrável em sua ação profunda e lógica, Deus é o ponto final na história. A inteligência orgânica contida nos cromossomas, transcreve sem sombra de dúvidas, a designação de uma mente superior e organizada, e o sujeito disso, é Deus. A causa não causada, a razão supra. Duvidar dessa realidade, é esperar que a verdade seja a própria resposta.

Não pretendemos fazer nenhuma apologia sobre a existência de Deus, isso seria ridículo da nossa parte, isto é, não se dúvida do que não se conhece. Significa que a dúvida sobre a existência de Deus já em si, é uma declaração da sua existência.

Posto isto, nenhuma sociedade, nenhum poder político ou governamental, será bem sucedido, se não aliar-se ao padrão moral e ético de Deus. A verticalidade divina, e a sua dimensão horizontal, traduzem-se numa resposta inequívoca da veracidade inquestionável relativa à importância do padrão moral e ético. Por mais que a sociedade, no seu processo antropológico dinâmico, e por mais que os incrementos etnocêntricos cheguem como figurinos ao nível da cultura social e da globalização, as respostas quase sempre aparecem na dimensão contraproducentes. Isto é, a sociedade, em seu formato antropológico dinâmico, terá que adequar a um padrão de valor superior, elevado, e que corresponda à dimensão moral de Deus.

Com certeza, Deus é o epicentro de todas as leis, é a resposta para todas as decisões que uma sociedade requer. Para tal, a Bíblia sem dúvida, é a mais elevada conclusão para tudo que se pretenda realizar. A sociedade acabará numa óptica contraproducente, sempre que optar pela conveniência, incoerência, e sobretudo, pela parcialidade moral. Não se constrói valores com ações paliativas e radicalmente anti-natural. Isto é, para tudo que se pretenda, a ação humana será sempre a protagonista indispensável.

Contudo, tal ação, não será coerente se não houver uma resposta inequivocamente irrefutável. A Bíblia, com certeza, nos aponta o caminho da alta moral teocêntrica, isto é, uma teologia social plausível, e uma antropologia sustentável.

A definição científica do homem, que antes ocupava somente a bio-psico-social, agora abarca, a bio-psico-social e espiritual. A parte espiritual foi um incremento ajustado e legítimo. Se a espiritualidade não fosse incluída, toda a estrutura anterior seria incompleta. Falamos da espiritualidade como um elemento singular do reconhecimento da matriz divina e da necessidade do homem se manter ligado ao sagrado.

 

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine