Pimenta nos olhos dos outros é refresco
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Pimenta nos olhos dos outros é refresco

A capacidade eleitoral de Ulisses está em declínio contínuo e permanente e nem os seus adeptos mais fanáticos acreditam mais nele!

O (des)Governo de Ulisses Correia e Silva resolveu troçar dos professores atribuindo aumentos seletivos a categorias profissionais “amigas” escolhidas a dedo e impondo o congelamento salarial e de carreira aos mestres sem dó, nem piedade.

1. Da mesma forma que utiliza o desprezo para com os professores resolveu afrontar o Presidente da República com uma série de episódios devidamente programados e concatenados como método político estratégico de combate político eleitoral;

2. O futuro ex-PM, Ulisses, foi-se encontrar com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na ilha do Sal, no passado dia 09/12/23, sem que, previamente, tivesse feito qualquer tipo de concertação com o Presidente da República, José Maria Neves.

3. Esse caso de desentendimento entre o Governo do MpD e o Presidente da República já vem de longa data e, por isso, não deve ser considerado como um caso isolado e insignificante.

4. Durante a presidência de Jorge Carlos Fonseca, este denunciou que foi surpreendido com os termos do Acordo SOFA com os EUA patrocinado pelo Governo do MpD sob as rédeas de Ulisses e foi surpreendido com o pedido de demissão de um ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e de Defesa.

5. Recentemente, no contexto do conflito no médio-oriente entre israelitas e palestinos iniciado em 07 de outubro de 2023, o (des)Governo do MpD de Ulisses resolveu votar uma resolução na ONU, que garantiria apoio humanitário a civis palestinos,  contra a vontade da maioria dos cabo-verdeanos e sem concertação prévia com o Presidente da República.

6. A bancada parlamentar do (des)Governo de Ulisses resolveu chumbar uma resolução para comemorar o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, quando se sabe que a maioria dos cabo-verdeanos apoia esse projeto;

7. O (des)Governo de Ulisses prometera um crescimento económico de 7% ao ano em 2016 e não cumpriu; prometeu criar 45.000 postos de trabalho e não cumpriu e, pelo contrário, criou um clima de medo e desespero, principalmente,  entre os jovens que só vêm como única e última alternativa a fuga para o estrangeiro, Europa e América; prometeu acabar com a criminalidade e violência mas o que se assiste quotidianamente é o contrário, aumento dos crimes, crimes cada vez mais violentos e complexos e o desespero das famílias e pessoas com o clima de insegurança e de criminalidade que assola, principalmente, os grandes centros urbanos.

8. O (des)Governo foi avaliado pelos eleitores cabo-verdeanos e 57% reprovaram o desempenho e o rumo tomado por Ulisses nessa Legislatura, de acordo com os estudos publicados e disponíveis pelo Afrobarometer no seu site.

9. A Administração Pública do (des)Governo de Ulisses é um caos e atingiu o ponto mais baixo de satisfação dos utentes com o seu desempenho de todos os tempos;

10. De todos os Primeiro-Ministros avaliados pelo afrobarometer ao longo da sua série histórica, Ulisses Correia e Silva é o PM pior avaliado de todos e isso deveria interpelar o próprio MpD se não teria nenhum outro quadro para substitui-lo ou se já caiu no fundo e não tem mais alternativa interna;

11. O Ministério da Educação do (des)Governo de Ulisses já colocou os professores numa situação de enorme dificuldade ao ignorar as suas reivindicações sindicais e impondo-lhes um Natal negro sem alegria nem festa com suas famílias;

12. Os professores já se manifestaram seu descontentamento e já fizeram greve mas o (des)Governo de Ulisses assobia “sem djobi pa lado” e faz troça dos professores negociando com os profissionais de saúde e aumentado salário dos senhores do Banco Central;

13. Os professores precisam aumentar a dose e a extensão da pressão que possam fazer contra esse (des)Governo moribundo de Ulisses que vai ter a sua primeira grande agonia nas futuras eleições autárquicas de 2024 e será enterrado nas eleições legislativas de 2026;

14. Para isso, a contribuição dos professores consiste em utilizar outras formas de luta sindical mais contundentes que levem a granjearem mais apoios políticos dos pais e encarregados de educação e dos próprios alunos.

A capacidade eleitoral de Ulisses está em declínio contínuo e permanente e nem os seus adeptos mais fanáticos acreditam mais nele!

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