Um figurino que representa uma antítese, vilipendiado por um ser distinto, que na verdade não passa de uma sombra sem substrato nenhum. Apenas um aio do real, com sua falsa sofisticação, numa óptica convincente, com sua ostentação radical. Uma construção com um invólucro que não se subscreve quase ou nada do que realmente se diz ser. Uma tênue aparência da vaidade explicita, encarnada de símbolos sinônimos, sem qualquer peso de resposta positiva.
Nesse substrato incontornável da laicidade simples, se confunde com a verdade, mas concretamente não passa de uma superficialidade com isenção do ser que ainda precisa ser. Sem essa normativa explícita, a expressão será sempre um símbolo do real, uma imagem tipológica, com dimensões aleatórias, sem qualquer essencialidade lógica.
Nesses símbolos genéricos, se exemplifica imagens quase sempre de neutralidade efêmera, do cúmulo sem pejo e da linguagem aparente. Uma realidade que não passa de uma ilusão negativa, que não se vislumbra qualquer predicado altruísta.
Sendo assim, o caminho se torna confuso e nada se constrói, isto porque, a sociologia pessoal se limitou ao vazio inerente, sem que se percebeu um atraso real em todas as dimensões. A inversão não seria uma atitude a dispensar, quanto mais urgente devia se recompor numa lógica inteligente, antes que seja tarde demais.
Uma antropologia puramente amorfa, sem método epistemológico, ciência empírica, fundamentada numa lógica simplista.
Nada se alcança desta forma, uma resposta superficial. Quando se esperava tudo se desmoronou, o espanto não era uma surpresa, não se alcançou o mistério que nada era, simplesmente o preconceito que assumira a linguagem caricata e nociva.
Nada que fosse produto final, exemplos indefinidos que nem sempre se alcançam o limite desejado. Um modelo em função simbólica, quanto menos significativo e com razões transitórias. Uma visão abstrata de uma causa imaterial, que se limitou ao amparo precoce.
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