Caminhando para as Legislativas
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Caminhando para as Legislativas

Considerando que o orçamento público para o próximo ano já está aprovado na onda da governação rabentola “sem djobi pa lado”, considerando que o povo já disse que a governação está no caminho errado, considerando que os eleitores já reprovaram toda a governação autárquica ventoinha no domingo passado bem como a má governação de Ulisses e de seu Governo gordo, será que dá para acreditar que os rabentolas vão vencer as Legislativas de 2026 “custe o que custar” ou será a reprise das eleições autárquicas deste ano na capital? Os eleitores caboverdeanos ignorados e desprezados durante toda a legislatura se preparam para repetir nas legislativas a dose aplicada nas autárquicas de domingo passado!

A oposição interna mpdista responsabiliza a direção partidária pelo desastre  eleitoral ocorrido  no domingo  passado nas autárquicas, por  entre  outros motivos, por terem falhado, redondamente, na reconquista  da Câmara  Municipal da  Praia “custe o que custar”, por ter levado uma retumbante derrota em 15 das 22 CMs e por manterem o leme na direção dos rochedos apesar dos incessantes apelos para mudarem de direção para evitarem afundar o navio.



1. Simulando os votos dados para as 22 assembleias municipais como se fossem votos para os 10 círculos eleitorais nacionais conforme a divisão adotada para as eleições Legislativas e utilizando o mesmo tamanho dos distritos eleitorais utilizados nas últimas legislativas de 2021 o PAICV teria 34 deputados, o MpD elegeria 29 e a UCID teria três parlamentares eleitos. Faltariam eleger os seis deputados para a diáspora e atribuí-los aos partidos consoante a votação que tivessem.

2. O MpD mesmo se, hipotéticamente, conseguisse eleger, sozinho, os seis deputados para a diáspora chegaria, no máximo, a 35 deputados e não conseguiria vencer a eleição.

3. Essa hipótese, aliás, é quase nula uma vez que nunca aconteceu que um único partido tenha ganhado, sozinho, todos os deputados da diáspora.

4. O PAICV precisaria apenas ganhar a metade dos seis deputados eleitos na diáspora para alcançar a maioria absoluta dos deputados eleitos, sendo certo que essa hipótese é a que mais frequentemente tem acontecido nesses 30 anos de eleições democráticas.

5. O objetivo de Ulisses Correia e Silva de “ganhar a Praia custe o que custar” não só fracassou mas propiciou ao re-eleito Presidente da CMP, Francisco Carvalho, ampliar a sua votação sobre os rabentolas em quase 11.000 votos!

6. A cúpula ventoinha reconhece que os resultados eleitorais autárquicos de domingo, 01/12/24, ficaram muito aquém das suas expectativas o que nos leva a questionar se não trabalham com sondagens para saberem, antecipadamente, o que lhes esperavam, fato esse muito grave por que teríamos um Governo que navega à vista, por apalpação, sem rumo nem direção, ou, pior ainda, se tem as sondagens, sabia que ia bater nas rochas e mesmo assim consentiu furar o casco e naufragar a embarcação, nessa hipótese, estariam troçando com a oposição interna do partido de que vão ganhar as próximas eleições bem como estariam troçando dos eleitores que ainda acreditam neles.

7. Considerando que o orçamento público para o próximo ano já está aprovado na onda da governação rabentola “sem djobi pa lado”, considerando que o povo já disse que a governação está no caminho errado, considerando que os eleitores já reprovaram toda a governação autárquica ventoinha no domingo passado bem como a má governação de Ulisses e de seu Governo gordo, será que dá para acreditar que os rabentolas vão vencer as Legislativas de 2026 “custe o que custar” ou será a reprise das eleições autárquicas deste ano na capital?

Os eleitores caboverdeanos ignorados e desprezados durante toda a legislatura se preparam para repetir nas legislativas a dose aplicada nas autárquicas de domingo passado!

 

 

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