Colunista

Uma literacia democrática sobre a importância do voto livre e consciente, deve ser incluída no panorama nacional, como prioridade e sentido de alta cidadania e exercício democrático. Exercer o sentido democrático consciente e sem coação, é um ato nobre, que demonstra a grandeza da cidadania individual e da responsabilidade coletiva. O voto deve ser individual, livre e responsável.

Quando ultrapassa essa linha, deixa de ser um ato consciente, democrático e individual. Qualquer ação que ultrapasse a racionalidade, liberdade e o bom senso, foge de longe do preâmbulo democrático e da grandeza da cidadania.

Algumas "escolas políticas" podem até querer legislar o voto obrigatório, isso seria até uma via mais fácil para combater uma questão profunda. Situações extremas, não podem ser combatidas com medidas extremas. Tentar colmatar questões profundas com medidas de natureza menos pedagógicas, é um desconhecimento das reais causas. Encontradas as causas, certamente as medidas serão inteligentes e pedagógicas. Num estado democrático, qualquer medida deve ser pedagógica, inteligente e que tenha um amparo, que gere incentivo e não "obrigatoriedade".

O que se propõe, seria medidas de incentivos para os que cumprem o dever cívico, livre e democrático. A liberdade em seu âmbito amplo, deve se manifestar de uma forma plena, inteligente e sábia. Considerar estes princípios basilares, forma neste quesito, os pilares fundamentais de uma democracia madura e pujante.

O País, todos os atores políticos e educadores em seus vários domínios do saber, devem em uma só voz protagonizarem ações que promovam uma cidadania concreta e ativa no que diz respeito ao exercício do voto. Um cidadão consciente em sua lucidez democrática, eleva a grandeza política e o desenvolvimento do seu País. Quanto mais pobre for a estatura democrática de uma nação, menos chance terá de se prosperar economicamente, com estabilidade e justiça social.

Uma consciência individual e profundamente democrática, deve estar na pauta dos atores políticos e agentes do saber. Promovendo a mudança de mentalidade exercendo uma democracia que enaltece e enobrece a expressão de uma cidadania plena.