Maio: Presidente do conselho de administração da AEM desafia Joaquina Almeida a provar acusações
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Maio: Presidente do conselho de administração da AEM desafia Joaquina Almeida a provar acusações

O presidente do conselho de administração da empresa Águas e Energia do Maio (AEM) desafiou hoje a secretária geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida, a provar as acusações de assalto à dessalinizadora e salários abaixo da média nacional.

Vital Tavares considerou as acusações da líder sindical de “muito graves e descabidas” e acusou a sindicalista de violação aos serviços mínimos.

“Como é que um presidente do conselho de administração assalta o posto de um operador”, questionou a mesma fonte, que concretizou que quem conhece a instalação da planta da dessalinizadora de Ponta Preta sabe “quão é descabida” a acusação de Joaquina Almeida. “Único assalto feito à esta estação foi pela Joaquina Almeida, violando a lei de serviços mínimos para poder colocar trabalhadores em serviços mínimos na greve”, continuou a mesma fonte.

Vital Tavares desafiou a sindicalista a provar casos de trabalhadores sem contrato e com salários abaixo do mínimo nacional ou sem cobertura do INPS.

“Graves violações é o que a UNTC-CS e Joaquina Almeida vêm praticando desde 2020. Desafiamo-la a denunciar casos de trabalhador sem contrato de trabalho, com salário muito abaixo do salário mínimo nacional, sem a cobertura obrigatória do INPS e sem os subsídios noturno e de transporte”, apontou, num esclarecimento à imprensa.

Para Vital Tavares, as acusações de Joaquina Almeida “são meras perseguições, calúnias e difamações” ao presidente do conselho de administração da empresa e ao diretor financeiro, pelo que pede à sindicalista para provar junto do Ministério Público as acusações contra a AEM.

“Ela tenta fazer justiça e dar a sentença na praça pública porque sabe que em instâncias própria não vai conseguir nada. Puras manobras de perseguição política e pessoal contra o presidente do conselho de administração e diretor financeiro da AEM, por não conseguir condicioná-los a favorecer ilicitamente os seus associados”, declarou Vital Tavares.

A mesma fonte confirmou que os acionistas da empresa se reuniram no dia 15 de Outubro e que está a aguardar “serenamente” as instâncias próprias, nomeadamente a Inspeção-geral das Finanças e o Ministério Público porque, como disse, “não tem nada a temer”.

Joaquina Almeida já tinha acusado o presidente do conselho de administração da empresa de apropriação indevida de mais de 1,5 milhões de escudos em transferências bancárias a favor do diretor administrativo financeiro comercial da AEM, sua esposa e igreja.

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