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A empatia no seio profissional. Alusivo ao dia do trabalhador
Colunista

A empatia no seio profissional. Alusivo ao dia do trabalhador

O melhor ativo de uma empresa ou serviço da administração pública, não são os planos ou os resultados; são os recursos humanos. Por conseguinte, o maior e permanente investimento, que deve ocupar na hierarquia das prioridades, é justamente no capital humano, nas pessoas e nos indivíduos. A "máquina" principal são as pessoas. Esse é um fato indispensável, indiscutível e transversal.

A palavra empatia surge do termo grego “empatheia”, ou seja, em+patheia (pathos/paixão). Significa a capacidade psicológica de sentir, ou de se colocar, no lugar de outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela”, explica o psicólogo Gustavo Vasconcelos.

Quanto mais empatia no ambiente profissional mais eficiência e produtividade haverá. Se colocar na "pele" do outro, procurar compreender os problemas e (muitas vezes) o silêncio estranho, são fatores que podem alterar toda a engrenagem e o fluxo no relacionamento profissional. Se quisermos inibir o avanço de uma pessoa, basta agirmos com antipatia e ausência de sintonia intencional.

Em muitos círculos profissionais a empatia é um elemento distante. Sem ela o desconforto emocional e bem-estar se acentuam. Perceber a dor e os desgastes de um profissional é tão importante quanto exigir resultados imediatos e permanentes. Auscultar nas entrelinhas, as perdas e o estado psicológico e emocional de um funcionário, é crucial para evitar danos, que por vezes são irreparáveis. Ignorar essas realidades, é o mesmo que contribuir para o fracasso, com possibilidade de uma crise existencial profunda. É preciso o exercício da humanidade e um investimento holístico na boa performance profissional. Pensar que a atitude de permanente "chefiar", estar sempre pronto a dar ordens, querer resultados a qualquer custo sem perceber o estado holístico do profissional, é profundamente grave.

O melhor ativo de uma empresa ou serviço da administração pública, não são os planos ou os resultados; são os recursos humanos. Por conseguinte, o maior e permanente investimento, que deve ocupar na hierarquia das prioridades, é justamente no capital humano, nas pessoas e nos indivíduos.

A "máquina" principal são as pessoas. Esse é um fato indispensável, indiscutível e transversal.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

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