O presidente ARME, Isaías Barreto, disse que “faz todo o sentido” falar da rede móvel de quinta geração, mesmo numa altura em que o país está a começar a introduzir o 4G.
O presidente da Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME) falava à imprensa à margem do workshop “Promovendo a 5ª Geração de Comunicações Móveis em Cabo Verde” organizado por esta entidade reguladora, em parceria com a multinacional Huawei.
No ponto de vista de Isaías Barreto, que respondia à questão colocada pelos jornalistas, nomeadamente se este é o melhor momento para esta iniciativa, uma vez que se está na fase de implementação do 4G, “faz todo o sentido” porque o lançamento do 4G pode servir de rampa de lançamento para o 5G.
“Quando tivermos a rede de quarta geração implementada, a migração, a passagem para o 5G fica mais facilitada, ou seja, podemos capitalizar os investimentos feitos na rede de quarta geração para avançarmos para 5G”, afirmou o responsável da ARME para quem Cabo Verde tem de ter uma “visão de futuro”.
Isaías Barreto disse ainda que se está a analisar a melhor abordagem para o 5G em Cabo Verde e que o país não pode esperar para daqui a cinco, seis, sete anos começar com o seu planeamento.
Neste processo, o presidente da ARME realçou que a instituição está a trabalhar com a Huawei, quem irá dar pistas “importantes” e proporcionar uma visão “mais clara” sobre como deverá ser o 5G no arquipélago.
Entretanto, o presidente da ARME não apontou os valores para os custos da implementação do 5G ao ser questionado a esse respeito pelos jornalistas, limitando-se a referir que é uma rede nova que requer investimento “avultado”, mas que serão diminuídos já que o país já terá até lá a rede de quarta geração implementada.
Com Inforpress
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