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Ulisses Correia e Silva garante que Cabo Verde “não perdeu” guerra contra criminalidade
Sociedade

Ulisses Correia e Silva garante que Cabo Verde “não perdeu” guerra contra criminalidade

O primeiro-ministro disse hoje que o país “não perdeu” a guerra contra a criminalidade, mas anunciou o reforço de ações, sobretudo na cidade da Praia, onde um guarda prisional foi assassinado domingo à porta de casa.

“Não perdemos nada. O problema é que quando há crise, e em nenhum país do mundo não se consegue evitar situações de crime, tem-se que agir, tem-se que punir, identificar e apanhar os criminosos e levá-los à barra do tribunal e que a mão da lei seja dura, mas não podemos generalizar o nível de insegurança no país”, respondeu Ulisses Correia e Silva, quando instado a reagir à morte de um guarda prisional e apontar medidas para combater o crime.

Um agente da guarda prisional foi assassinado a tiro no domingo de madrugada à porta de sua casa, no bairro de Achada Grande Trás, na Praia, supostamente por seis encapuzados, que se puseram em fuga, e ainda não há qualquer informação oficial sobre detenções.

Este caso de assassinato vem juntar-se a muitos outros que têm acontecido na cidade da Praia nos últimos tempos, bem como assaltos a pessoas e residências, elevando ainda mais a sensação de insegurança na capital do país.

Desde maio, a Polícia Nacional (PN) de Cabo Verde já realizou quatro operações especiais de prevenção criminal em bairros da Praia, com várias detenções e apreensão de objetos, incluindo armas e munições.

Para o chefe do Governo, nestas operações há um “forte ataque” a situações que têm a ver com armas brancas e de fogo e droga, e garantiu que essas ações vão ser reforçadas.

“Nós temos um plano adicional para a segurança que já foi aprovado onde nós vamos injetar mais recursos para podermos fazer uma ação muito mais vigorosa relativamente à luta e ao combate contra a criminalidade urbana, particularmente na cidade da Praia”, garantiu.

O procurador-geral da República de Cabo Verde alertou em 30 de março último para o elevado número de crimes, sobretudo na Praia, e admitiu que as operações especiais de prevenção criminal são “importantes” neste contexto, apesar das aparentes dificuldades na sua operacionalização.

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