Os taxistas de Santa Catarina, no interior de Santiago, voltaram a exigir esta quarta-feira, 30, das autoridades locais medidas contra concorrência desleal por parte de táxis clandestinos.
Em declarações à imprensa, o porta-voz dos taxistas, Misael Monteiro, afirmou que o “crescimento explosivo” de táxis clandestinos estão a afectar negativamente o trabalho dos mesmos, isto porque os “ilegais” cobram um preço “muito barato” por frete.
Daí, pediu medidas das autoridades locais, sobretudo da Polícia Nacional, e disse acreditar que Assomada é uma cidade pequena e que com a fiscalização se vai conseguir “por cobro à situação”.
Os mais de 40 taxistas, que paralisaram durante todo dia de hoje o serviço de táxi, no sentido de pôr cobro ao “crescimento explosivo” dessas viaturas ilegais, admitem que se não for tomada uma “posição urgente” por parte das autoridades, não vão conseguir trabalhar para cumprir com as suas obrigações fiscais.
Esses profissionais queixam-se, igualmente, da falta de uma praça para táxis e da crescente onda de assaltos à noite, na cidade de Assomada.
Os taxistas percorreram o bairro de Nhagar, o centro da cidade de Assomada e concentraram-se no Cruz de Picos para exigirem que se tomem medidas para travar os táxis clandestinos, que segundo os mesmos vão crescer cada dia mais do que os legais.
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