Um grupo de delinquentes supostamente da zona de Meio de Achada, e já conhecido das autoridades, é suspeito de ter protagonizado, na noite de terça-feira, 1 de julho, uma série de assaltos no bairro de Achada de Santo António, na cidade da Praia.
Segundo relatos recolhidos junto de algumas fontes, e sem precisar a sequência dos ocorridos, o grupo assaltou uma farmácia do bairro de Achada de Santo António, de onde levou dinheiro da caixa e diversos medicamentos. O mesmo grupo terá ainda invadido um minimercado pertencente a empresários chineses, também no bairro da ASA, onde roubaram valores monetários da caixa e pertences de pelo menos oito clientes que se encontravam na loja no momento.
Após os dois assaltos, os suspeitos terão recorrido a um táxi clandestino, os chamados “Clã”, para regressarem à sua zona, no Meio de Achada de Santo António. No entanto, ao chegarem ao destino, os mesmos tentaram ainda assaltar o próprio condutor do táxi.
Este, ao resistir ao assalto, acabou por ser agredido e, segundo nossos informantes, também alvejado. A vítima foi socorrida e deu entrada nas urgências do Hospital Universitário Dr. Agostinho Neto, de onde recebeu alta posteriormente.
Contactada pela nossa redação, a Polícia Nacional escusou-se a prestar esclarecimentos, alegando que o caso ainda se encontra sob investigação. Até ao momento, não há informações sobre a detenção de qualquer suspeito.
Comentários
Policia Reformado, 4 de Jul de 2025
Falo com o peso de quem serviu — com honra — como polícia militar, não como essas amebas que hoje envergonham a farda e passeiam-se de Hilux com ar-condicionado e óculos escuros, como se fossem estrelas de cinema. Essa coisa a que hoje chamam Polícia Nacional ou Polícia de Ordem Pública virou uma piada fedorenta. Só serve para fazer vista grossa, beber grogue, andar barrigudo nos bares e fugir quando a coisa aperta.
--, 4 de Jul de 2025
Esses senhores, se fossem obrigados a correr 500 metros atrás de um delinquente, morriam de enfarte antes de chegarem à esquina. Não têm preparo físico, não têm disciplina, e sobretudo, não têm espírito de missão. É gente a mais a ocupar espaço e a menos a proteger o povo. O governo soluções em cima da mesa. Eu próprio, na reforma, deixei recomendações claras sobre uma nova abordagem policial--, 4 de Jul de 2025
— mas como o governo é um ninho de cobardes e políticos com rabo preso, não têm coragem para tocar nessa polícia podre. Preferem manter o status quo para não desagradar chefes, sindicatos e bajuladores fardados. E o que propus há anos foi simples e direto:1) Criação de Unidades de Resposta Rápida Urbano-Periférica com formação tática e presença activa nas zonas críticas;
--, 4 de Jul de 2025
(2) Revisão total do recrutamento — chega de entrar pela cunha e compadrio. Quem não aguenta corrida, combate corpo-a-corpo, tiro de precisão e disciplina, nem sequer devia passar da triagem;(3) Polícia comunitária armada e rotativa, com efetivos oriundos da própria zona, conhecedores do terreno e dos rostos;(4) Infiltrados em gangues com operações de vigilância, identificação e neutralização com força real--, 4 de Jul de 2025
— não essa palhaçada de “pedir colaboração da comunidade” como se estivéssemos num programa da Rádio Nacional; (5) Fim dos comandos de gabinete, com oficiais de topo obrigados a operar no terreno durante parte do mês — verem o que é sentir o cheiro da pólvora e do medo. Hoje em dia, a única coisa que essa polícia sabe fazer é parar motas por causa do capacete e multar condutores. por tudo e por nada. Já não metem medo nem ao mais medroso dos tugs.--, 4 de Jul de 2025
E enquanto o governo continuar a proteger esta instituição disfuncional, o povo vai continuar a ser esfaqueado, baleado e assaltado no seu próprio bairro — enquanto os bandidos andam por aí de peito feito, porque sabem que os “agentes da ordem” são só mais um ornamento da paisagem urbana.Responder
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João de Deus, 4 de Jul de 2025
O ques está a caminho são os Vigilantes — e o governo que se prepare, porque vai acabar com dois problemas graves em mãos: o da criminalidade que já não consegue (ou não quer) controlar, e o da população farta, humilhada e revoltada que vai começar a armar-se e a fazer justiça pelas próprias mãos. E nesse dia, quero ver os hipócritas dos Direitos Humanos a sair do esgoto onde se escondem.
João de Deus, 4 de Jul de 2025
Reparem bem no padrão nojento: enquanto os bandidos andam à solta, armados, a disparar contra civis no meio de bairros inteiros, esses filhos da puta das “instituições de defesa dos direitos humanos” estão calados como ratos. Quietinhos. Nem um pio. Só metem a fuça cá fora quando um desses marginais é alvejado e, por azar, ainda lhe arrancam a cabeça. Aí sim, desatam a latir, a falar de dignidade, proporcionalidade, justiça.João de Deus, 4 de Jul de 2025
Mas quando as vítimas são pais de família, mulheres espancadas, jovens feridos a tiro no meio da rua — aí fazem-se de cegos. As balas dos bandidos não lhes doem, só as balas da raiva popular. Este silêncio é cúmplice. Esta passividade institucional é criminosamente irresponsável. O Estado está a brincar com o fogo. A brincar com um povo que está a chegar ao limite.João de Deus, 4 de Jul de 2025
E quando começarem a surgir grupos de vigilância, milícias de bairro, e justiçamentos à moda antiga, quero ver se os governantes e os seus amiguinhos dos “direitos selectivos” ainda vão ter lata de pregar moral à população. Vão perceber que, quando o Estado falha, o povo não pede licença — age. E aí, meus senhores, será tarde para discursos.Responder
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Amadeu Oliveira, 4 de Jul de 2025
Ah, então está tudo bem! Se são conhecidos das autoridades, está no papo. Afinal, é só gente da casa, uns rapazes da zona a fazer serão comunitário — tipo escuteiros, mas com pistola e faca. Não é assalto, é convivência. Aliás, deviam era mandar uma nota a agradecer: “Obrigado por manterem a criminalidade em família, assim evitamos surpresas desagradáveis. Continuem com o bom trabalho, desde que não saiam do bairro”.
Amadeu Oliveira, 4 de Jul de 2025
Cabo Verde 2025: onde ser criminoso conhecido é basicamente um alvará de livre circulação. Rouba-se com selo de aprovação. E se calhar ainda recebem apoio psicológico e lanche. Agora imagina se fossem “desconhecidos”? Ui, aí sim, era motivo de alarme nacional. Mas sendo da zona, tá-se bem.Polícia? Para quê? Já sabem quem são. Vão fazer um churrasco juntos no fim-de-semana.
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Jorge Lopes, 4 de Jul de 2025
Não dá para engolir este estado de coisas sem vomitar indignação. O que se passa em Cabo Verde não é simples degradação — é podridão institucional encoberta por discursos de circunstância e mãos sujas metidas nos bolsos do povo. O Presidente da República, esse decorativo filho da puta, já devia ter vergonha do legado que deixa: um jardim infantil da criminalidade onde os "meninos" cresceram, armaram-se, e hoje são criminosos encartados a circular com carta branca.
Jorge Lopes, 4 de Jul de 2025
Pior ainda: todos sabem quem são. Não há segredo. Não há mistério. Só há silêncio cúmplice e uma impunidade nojenta que tresanda a podridão moral e política. E o Primeiro-Ministro? Outro filho da puta, com a lábia polida e as mãos ensanguentadas por omissão. Vê o país a afundar-se em assaltos, tiroteios e medo generalizado, mas mantém-se agarrado ao guião das reformas, da boa governação e das estatísticas fabricadas.Jorge Lopes, 4 de Jul de 2025
Está mais preocupado em parecer competente lá fora do que em ser decente cá dentro. Depois ainda têm a lata de tratar Amadeu Oliveira como se fosse ele o criminoso — quando na verdade, ele teve os tomates que nenhum destes palhaços teve: apontar o dedo aos juízes vendidos, ao sistema judicial manipulado e à farsa que nos vendem como Estado de Direito. Os delinquentes que assaltam farmácias, lojas e atiram para matar...Jorge Lopes, 4 de Jul de 2025
são filhos do mesmo ventre podre que pariu os canalhas do Parlamento. A única diferença é o colarinho branco e o salário pago com os nossos impostos. Uns roubam de cara tapada, outros roubam com terno e gravata, ao som do hino nacional.Cabo Verde está entregue à bandidagem, e os verdadeiros criminosos estão onde sempre estiveram: no poder.
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