Um grupo de delinquentes supostamente da zona de Meio de Achada, e já conhecido das autoridades, é suspeito de ter protagonizado, na noite de terça-feira, 1 de julho, uma série de assaltos no bairro de Achada de Santo António, na cidade da Praia.
Segundo relatos recolhidos junto de algumas fontes, e sem precisar a sequência dos ocorridos, o grupo assaltou uma farmácia do bairro de Achada de Santo António, de onde levou dinheiro da caixa e diversos medicamentos. O mesmo grupo terá ainda invadido um minimercado pertencente a empresários chineses, também no bairro da ASA, onde roubaram valores monetários da caixa e pertences de pelo menos oito clientes que se encontravam na loja no momento.
Após os dois assaltos, os suspeitos terão recorrido a um táxi clandestino, os chamados “Clã”, para regressarem à sua zona, no Meio de Achada de Santo António. No entanto, ao chegarem ao destino, os mesmos tentaram ainda assaltar o próprio condutor do táxi.
Este, ao resistir ao assalto, acabou por ser agredido e, segundo nossos informantes, também alvejado. A vítima foi socorrida e deu entrada nas urgências do Hospital Universitário Dr. Agostinho Neto, de onde recebeu alta posteriormente.
Contactada pela nossa redação, a Polícia Nacional escusou-se a prestar esclarecimentos, alegando que o caso ainda se encontra sob investigação. Até ao momento, não há informações sobre a detenção de qualquer suspeito.
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Comentários
Terra, 4 de Jul de 2025
Ate uma vergonha ja e demais culpa e dp estado Cabo Verde são todos bandidos de e mafiosos? Mesmo triste?
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João Mendes, 4 de Jul de 2025
Um dos grandes problemas é que o Estado de direito é uma fantochada, os tribunais não servem para quase nada. Mais de 70% dos processos crime prescrevem e os processos cíveis permanecem 20 e 30 anos até que desaparecem sem que se faça justiça. No meio desta afronta existem magistrados que levam para casa 450 contos de salário mensal em troca de nenhum trabalho. Do contraditório, policia virou bandido e bandido virou policia.
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Natan Barreto, 4 de Jul de 2025
O que é que os defensores de Diretos Humanos têm a ver com esta merda alguns escrevem e com a boca cheia de miasma?
Natan Barreto, 4 de Jul de 2025
Quis dizer: que alguns escrevem, com a pútrida intenção e com a boca cheia de miasma.Jorge Lopes, 8 de Jul de 2025
É isso mesmo, Natan! Esses "defensores de Direitos Humanos" só abrem a puta da boca quando um criminoso é abatido — aí sim, correm todos a berrar, a ranger os dentes, a soltar baba moralista, como se o mundo tivesse acabado. Mas quando é o povo que está a ser sequestrado, violado, espancado ou assassinado, metem a boca dentro do cu, ficam mudos como pedras, escondidos atrás de relatórios e protocolos.Jorge Lopes, 8 de Jul de 2025
A realidade é esta: não defendem os Direitos Humanos — defendem os criminosos, defendem os seus financiamentos, defendem o teatro de civilidade para agradar aos seus donos estrangeiros. Quando o sangue é do povo, é silêncio. Quando o sangue é do bandido, é escândalo.Hipócritas do caralho.Responder
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Policia Reformado, 4 de Jul de 2025
Falo com o peso de quem serviu — com honra — como polícia militar, não como essas amebas que hoje envergonham a farda e passeiam-se de Hilux com ar-condicionado e óculos escuros, como se fossem estrelas de cinema. Essa coisa a que hoje chamam Polícia Nacional ou Polícia de Ordem Pública virou uma piada fedorenta. Só serve para fazer vista grossa, beber grogue, andar barrigudo nos bares e fugir quando a coisa aperta.
--, 4 de Jul de 2025
Esses senhores, se fossem obrigados a correr 500 metros atrás de um delinquente, morriam de enfarte antes de chegarem à esquina. Não têm preparo físico, não têm disciplina, e sobretudo, não têm espírito de missão. É gente a mais a ocupar espaço e a menos a proteger o povo. O governo soluções em cima da mesa. Eu próprio, na reforma, deixei recomendações claras sobre uma nova abordagem policial--, 4 de Jul de 2025
— mas como o governo é um ninho de cobardes e políticos com rabo preso, não têm coragem para tocar nessa polícia podre. Preferem manter o status quo para não desagradar chefes, sindicatos e bajuladores fardados. E o que propus há anos foi simples e direto:1) Criação de Unidades de Resposta Rápida Urbano-Periférica com formação tática e presença activa nas zonas críticas;--, 4 de Jul de 2025
(2) Revisão total do recrutamento — chega de entrar pela cunha e compadrio. Quem não aguenta corrida, combate corpo-a-corpo, tiro de precisão e disciplina, nem sequer devia passar da triagem;(3) Polícia comunitária armada e rotativa, com efetivos oriundos da própria zona, conhecedores do terreno e dos rostos;(4) Infiltrados em gangues com operações de vigilância, identificação e neutralização com força real--, 4 de Jul de 2025
— não essa palhaçada de “pedir colaboração da comunidade” como se estivéssemos num programa da Rádio Nacional; (5) Fim dos comandos de gabinete, com oficiais de topo obrigados a operar no terreno durante parte do mês — verem o que é sentir o cheiro da pólvora e do medo. Hoje em dia, a única coisa que essa polícia sabe fazer é parar motas por causa do capacete e multar condutores. por tudo e por nada. Já não metem medo nem ao mais medroso dos tugs.--, 4 de Jul de 2025
E enquanto o governo continuar a proteger esta instituição disfuncional, o povo vai continuar a ser esfaqueado, baleado e assaltado no seu próprio bairro — enquanto os bandidos andam por aí de peito feito, porque sabem que os “agentes da ordem” são só mais um ornamento da paisagem urbana.Responder
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João de Deus, 4 de Jul de 2025
O ques está a caminho são os Vigilantes — e o governo que se prepare, porque vai acabar com dois problemas graves em mãos: o da criminalidade que já não consegue (ou não quer) controlar, e o da população farta, humilhada e revoltada que vai começar a armar-se e a fazer justiça pelas próprias mãos. E nesse dia, quero ver os hipócritas dos Direitos Humanos a sair do esgoto onde se escondem.
João de Deus, 4 de Jul de 2025
Reparem bem no padrão nojento: enquanto os bandidos andam à solta, armados, a disparar contra civis no meio de bairros inteiros, esses filhos da puta das “instituições de defesa dos direitos humanos” estão calados como ratos. Quietinhos. Nem um pio. Só metem a fuça cá fora quando um desses marginais é alvejado e, por azar, ainda lhe arrancam a cabeça. Aí sim, desatam a latir, a falar de dignidade, proporcionalidade, justiça.João de Deus, 4 de Jul de 2025
Mas quando as vítimas são pais de família, mulheres espancadas, jovens feridos a tiro no meio da rua — aí fazem-se de cegos. As balas dos bandidos não lhes doem, só as balas da raiva popular. Este silêncio é cúmplice. Esta passividade institucional é criminosamente irresponsável. O Estado está a brincar com o fogo. A brincar com um povo que está a chegar ao limite.João de Deus, 4 de Jul de 2025
E quando começarem a surgir grupos de vigilância, milícias de bairro, e justiçamentos à moda antiga, quero ver se os governantes e os seus amiguinhos dos “direitos selectivos” ainda vão ter lata de pregar moral à população. Vão perceber que, quando o Estado falha, o povo não pede licença — age. E aí, meus senhores, será tarde para discursos.Responder
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Amadeu Oliveira, 4 de Jul de 2025
Ah, então está tudo bem! Se são conhecidos das autoridades, está no papo. Afinal, é só gente da casa, uns rapazes da zona a fazer serão comunitário — tipo escuteiros, mas com pistola e faca. Não é assalto, é convivência. Aliás, deviam era mandar uma nota a agradecer: “Obrigado por manterem a criminalidade em família, assim evitamos surpresas desagradáveis. Continuem com o bom trabalho, desde que não saiam do bairro”.
Amadeu Oliveira, 4 de Jul de 2025
Cabo Verde 2025: onde ser criminoso conhecido é basicamente um alvará de livre circulação. Rouba-se com selo de aprovação. E se calhar ainda recebem apoio psicológico e lanche. Agora imagina se fossem “desconhecidos”? Ui, aí sim, era motivo de alarme nacional. Mas sendo da zona, tá-se bem.Polícia? Para quê? Já sabem quem são. Vão fazer um churrasco juntos no fim-de-semana.Responder
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Jorge Lopes, 4 de Jul de 2025
Não dá para engolir este estado de coisas sem vomitar indignação. O que se passa em Cabo Verde não é simples degradação — é podridão institucional encoberta por discursos de circunstância e mãos sujas metidas nos bolsos do povo. O Presidente da República, esse decorativo filho da puta, já devia ter vergonha do legado que deixa: um jardim infantil da criminalidade onde os "meninos" cresceram, armaram-se, e hoje são criminosos encartados a circular com carta branca.
Jorge Lopes, 4 de Jul de 2025
Pior ainda: todos sabem quem são. Não há segredo. Não há mistério. Só há silêncio cúmplice e uma impunidade nojenta que tresanda a podridão moral e política. E o Primeiro-Ministro? Outro filho da puta, com a lábia polida e as mãos ensanguentadas por omissão. Vê o país a afundar-se em assaltos, tiroteios e medo generalizado, mas mantém-se agarrado ao guião das reformas, da boa governação e das estatísticas fabricadas.Jorge Lopes, 4 de Jul de 2025
Está mais preocupado em parecer competente lá fora do que em ser decente cá dentro. Depois ainda têm a lata de tratar Amadeu Oliveira como se fosse ele o criminoso — quando na verdade, ele teve os tomates que nenhum destes palhaços teve: apontar o dedo aos juízes vendidos, ao sistema judicial manipulado e à farsa que nos vendem como Estado de Direito. Os delinquentes que assaltam farmácias, lojas e atiram para matar...Jorge Lopes, 4 de Jul de 2025
são filhos do mesmo ventre podre que pariu os canalhas do Parlamento. A única diferença é o colarinho branco e o salário pago com os nossos impostos. Uns roubam de cara tapada, outros roubam com terno e gravata, ao som do hino nacional.Cabo Verde está entregue à bandidagem, e os verdadeiros criminosos estão onde sempre estiveram: no poder.Responder
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