Sociedade

Rosy Alfama, chefe dos escuteiros do referido agrupamento, disse à Inforpress que não há “nenhum sinal de arrombamento”, o que, segundo ela, significa que acto foi cometido “por alguém que conhecia bem o local”.

Entre os bens roubados estão mesas, cadeiras, frigoríficos, tendas, instrumentos musicais e didácticos. Apenas algumas roupas destinadas a doação foram deixadas para trás.

A responsável destaca que a perda dos materiais compromete as actividades do grupo, incluindo estudos orientados e catequese.

“Os trabalhos ficaram em causa, mas é como tudo na vida, um desafio. Não vamos parar”, garantiu.

Acredita que os gatunos até podem ser pessoas próximas, porque “não há qualquer sinal de arrombamento”.

O roubo aconteceu na área da cave, virada para a floresta, onde são realizadas as actividades. 

“Nunca foi nossa preocupação, porque o local sempre foi seguro e nunca houve roubo”, salientou Rosy Alfama.

A comunidade já se mobiliza para recuperar os bens e reforçar a segurança. Publicações foram feitas nas redes sociais, apelando à denúncia de vendas suspeitas.

“Muitas vezes conseguimos identificar algo posto à venda que é suspeito”, alertou Rosy Alfama.

Além disso, pede aos vizinhos que estejam mais atentos a movimentações estranhas.

Apesar do Bairro Craveiro Lopes ser considerado calmo, Rosy Alfama reconhece que a “realidade mudou.”

“Infelizmente, nenhum bairro é seguro actualmente e o Bairro não foge a esta realidade”, lamentou.

A polícia foi alertada sobre o caso e a comunidade espera apoio para reerguer o espaço que há quase uma década tem servido a população.