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Boa Vista. Cerca de 30 pessoas das nove barracas consumidas pelo fogo realojadas no Polidesportivo de Seixal
Sociedade

Boa Vista. Cerca de 30 pessoas das nove barracas consumidas pelo fogo realojadas no Polidesportivo de Seixal

Cerca de 30 pessoas foram esta madrugada realojadas no polidesportivo Seixal, em Sal-Rei, na ilha da Boa Vista, em resultado de um incêndio que deflagrou no bairro de Boa Esperança e que consumiu nove barracas.

O presidente da Câmara Municipal da Boa Vista, José Luís Santos, avançou à Inforpress que “houve apenas uma criança que recebeu tratamento no Centro de Saúde”, por inalação de fumos e com queimaduras consideradas ligeiras, mas que “a situação está controlada com as pessoas a serem assistidas”.

O edil boavistense sublinhou que a câmara municipal tem uma equipa no terreno a avaliar toda a situação, de modo que “nas próximas horas possa tomar todas as medidas que a situação lhe impuser”, tendo asseverado que a autarquia está a recorrer a psicólogos para também dar toda a assistência às pessoas que delas necessitam.

“Estamos no terreno a fazer tudo aquilo que podemos para rapidamente as pessoas poderem retomar as suas vidas na normalidade”, elucidou o autarca, acrescentando que, neste momento, está-se a “mobilizar mais colchões e roupas de camas, mas também vestuários para as pessoas que perderam todos os seus pertences”.

Nesta óptica lançou um apelo de solidariedade a todos quantos possam contribuir para minorar o sofrimento dos desalojados, no sentido de se dirigem aos serviços de promoção social da autarquia de forma a procederem a doações, desde vestuários a mobiliários.

segundo apurou a Inforpress, o fogo no bairro da Boa Esperança terá deflagrado na noite desta terça-feira por volta das 22:00, alegadamente com origem numa vela acesa numa das barracas e teve de ser extinto pelos bombeiros, apoiados por dois autotanques privados.

O bairro da Boa Esperança, outrora denominado bairro da Barraca, é neste momento um dos maiores centros populacionais da “Ilha das Dunas”, com a grande maioria da população proveniente da ilha de Santiago e da costa ocidental africana, que trabalham na construção civil e nas unidades hoteleiras da ilha.

Este bairro tinha sido vítima de outros incêndios que deflagraram nos anos 2000 e 2004.

Com Inforpress

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Redação