As ilhas e os cidadãos precisam de autonomia, de mais voz e participação nas decisões, precisam de melhor distribuição dos recursos nacionais, que pertencem a todos nós, precisam de melhor preservação do património ambiental, maior valorização do território nacional, do património cultural e identitário. Assim , manera k sta no ca pode fca.
A geração que nos conduziu à independência em 1975 entendeu que era necessário assumir a responsabilidade em suas mãos para que pudéssemos decidir “pelas nossas próprias cabeças” os caminhos que seguiríamos enquanto Nação Cabo-verdiana.
Anos depois foi necessário colocar um fim à ditadura e, mais uma vez, a geração de então assumiu em suas mãos a responsabilidade de criar novas possibilidades de “vir a ser”, entramos na democracia.
A independência nacional e o fim da ditadura têm de ser encaradas como processos inevitáveis de afirmação e evolução de uma nação assumida.
Ambos os acontecimentos foram estruturantes naquilo que é hoje a identidade nacional, mas definiram, e isso era inevitável, a necessidade de uma transformação de similar magnitude na dinâmica continuada da estruturação da Nação Cabo-verdiana.
Compete a cada geração, “no seu tempo”, dar continuidade ao processo (infinito) de transformação.
É tempo de reformar o Estado. E cabe a esta geração assumir as responsabilidades de criar novas possibilidades de “vir a ser”, possibilidades, capazes de melhor nos preparar para os inevitáveis impactos provenientes do exterior, num contexto internacional em constantes e profundas mudanças.
Não é algo que escolhemos. Não temos saída. É esta a responsabilidade que temos de legar às gerações que se seguem. Ou encaramos de frente e aprendemos a participar e a construir as soluções, ou deixamos tudo como está e entregamos à próxima geração uma nação decadente, encurralada.
Despartidarizar a Administração Pública, Instituir a Cultura da Transparência, regulamentar a Lei da Ação Popular, e instituir o recurso à Lei do Referendo para a decisão de assuntos que interessam aos cidadãos, nomeadamente na venda e concessão do património ambiental e territorial nacional. Incitar os cidadãos, instigar a irreverência.
As ilhas e os cidadãos precisam de autonomia, de mais voz e participação nas decisões, precisam de melhor distribuição dos recursos nacionais, que pertencem a todos nós, precisam de melhor preservação do património ambiental, maior valorização do território nacional, do património cultural e identitário.
Assim , manera k sta no ca pode fca.
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