O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, resolveu hoje pela dissolução do Parlamento, após se reunir esta segunda-feira com o Conselho de Estado. Vai-se agora criar um governo de iniciativa presidencial com Nuno Nabian como Primeiro-ministro e marcar eleições para Dezembro sem o PAIGC, segundo avançou uma fonte do Santiago Magazine.
Na sexta-feira (13.05), Umaro Sissoco Embaló consultou os partidos políticos com assento parlamentar sobre a possibilidade de dissolução do parlamento, bem como o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.
Em declarações aos jornalistas no final do encontro, Cipriano Cassamá disse que o chefe de Estado o informou de que iria dissolver o Parlamento.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), maior força política no Parlamento, mas sem maioria e na oposição, e o Partido de Renovação Social, terceira força política no hemiciclo e no Governo, afirmaram, através dos seus líderes, ser contra uma eventual dissolução do Parlamento.
O Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), segunda força do Parlamento e no Governo, e a Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), quarta força política na Assembleia Nacional Popular e liderada pelo atual primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, não foram precisos com os jornalistas quanto à posição do partido em relação a uma eventual dissolução.
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