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Pretendemos marcar a diferença na implementação de uma cultura académica baseada em princípios de meritocracia e responsabilização
Entrevista

Pretendemos marcar a diferença na implementação de uma cultura académica baseada em princípios de meritocracia e responsabilização

Palavras do candidato ao cargo de Reitor da Universidade de Cabo Verde, Arlindo Barreto, Professor Auxiliar da Universidade de Cabo Verde, Doutor em Ciências da Linguagem pela Universidade de Franche-Comté, (Besançon – França), Mestre em Discurso, Poder e Sociedade nos Países de Línguas Românicas pela Universidade de Rennes 2 (França) e Licenciado em Didática do Francês Língua Estrangeira, Universidade de Poitiers (França). Confira neste exclusivo ao Jornal Santiago Magazine. 

"...a minha candidatura, é uma candidatura de rutura com as atuais práticas de governo da Uni-CV, mas que pretende valorizar e reforçar todos os aspetos positivos alcançados ao longo dos últimos 15 anos. É uma candidatura isenta de presentes e passados ‘esquemas’ e influências, tanto internas como externas, isenta de pressão de diversos atores (muitas vezes invisíveis) e é uma candidatura que não prometeu cargos para a congregação das pessoas. "

Santiago Magazine - Quais são as suas motivações em concorrer para o cargo de Reitor da Universidade de Cabo Verde?

Arlindo Barreto - Em primeiro lugar, é a vontade e o dever de contribuir para a despartidarização do funcionamento académico. Uma universidade pública que queira estar ao serviço do país, no seu todo, deverá ter à frente do seu destino, alguém que tenha o espírito liberto das amarras ideológico-partidárias.

Em segundo lugar, imprimir uma nova visão para a Uni-CV, trabalhando com todos na procura de uma nova forma de pensar e de estar dentro da Uni-CV onde se deve tentar conciliar, por um lado, as legitimas expetativas individuais de melhoria de condições de vida e de trabalho das pessoas, e por outro, o desenvolvimento institucional sustentável.

É meu entendimento que o compromisso que devemos ter com a Uni-CV, com os que nela trabalham e com ela colaboram, deve estar sempre acima de interesses pessoais, de pequenos grupos internos ou partidos. Estou convicto que nenhuma instituição avance sem que todos comecem a trabalhar em prol desta instituição. Daí que, no que me diz respeito, o prestígio do cargo de Reitor, por si só, não constitui o atrativo decisivo.

Em terceiro lugar, a minha candidatura resulta de um trabalho, de mais de um ano, de auscultação feita junto dos diferentes membros que compõem a nossa academia e é fruto de suporte de uma equipa multidisciplinar, formada por pessoas com visão, interessadas em trabalhar para a instituição, sem apego a cargos e busca de benefícios próprios.  

Finalmente, o que me motiva, a mim e à equipa que participou comigo na elaboração deste projeto é o desejo de resgatar a confiança perdida na e da Uni-CV, com tomadas de decisões partilhadas e refletidas profundamente por todos os seus elementos.

Portanto, a minha candidatura, é uma candidatura de rutura com as atuais práticas de governo da Uni-CV, mas que pretende valorizar e reforçar todos os aspetos positivos alcançados ao longo dos últimos 15 anos. É uma candidatura isenta de presentes e passados ‘esquemas’ e influências, tanto internas como externas, isenta de pressão de diversos atores (muitas vezes invisíveis) e é uma candidatura que não prometeu cargos para a congregação das pessoas.

O que leva o Professor a acreditar que pode ser Reitor da Universidade de Cabo Verde?

"O nosso projeto pretende marcar a diferença na implementação de uma cultura académica baseada em princípios de meritocracia e responsabilização, a fim de garantir uma gestão transparente, sustentável e dentro de quadro legal. Pensamos que esta visão fundamentada em valores é essencial para podermos falar de qualidade de ensino, investigação e extensão. Temos de mudar de atitudes e devolver a devida credibilidade à Universidade de Cabo Verde."

 

Integrei a Uni-CV, na altura ainda o Instituto de Educação Superior, em 2003, como Assistente Graduado. Desde então, tenho lecionado várias disciplinas nas áreas de Linguística e Língua Francesa, Literatura Francesa e Francófona e Didática e orientado estágios pedagógicos e trabalhos de pós-graduação. Considero-me um docente experiente e um profundo conhecedor da universidade, engajado num projeto, elaborado de forma consciente, insistente e rigorosa de mudança a bem da instituição.

Sou um candidato que deseja colocar um fim ao marasmo a que se chegou na Uni-CV, que é apoiado firmemente por uma equipa séria e multissetorial, tendo mobilizado interesses dos docentes, técnicos e estudantes.

O nosso projeto pretende marcar a diferença na implementação de uma cultura académica baseada em princípios de meritocracia e responsabilização, a fim de garantir uma gestão transparente, sustentável e dentro de quadro legal. Pensamos que esta visão fundamentada em valores é essencial para podermos falar de qualidade de ensino, investigação e extensão. Temos de mudar de atitudes e devolver a devida credibilidade à Universidade de Cabo Verde.

O nosso projeto almeja promover práticas organizacionais mais democráticas valorizando o contributo de cada membro da academia. Propomos, por exemplo, a instituição de eleições dos membros do Conselho Conselhos Executivos visando uma maior participação dos docentes na vida académica.

Por último, e talvez não menos importante, penso que sou um candidato agregador, capaz de devolver a esperança aos membros da comunidade académica, imprescindível para o bem coletivo e criação de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo no seio da academia.

Se for eleito Reitor o que é que vai mudar na Universidade pública?

"Gostaríamos de registar e contrariar a ideia de que a nossa candidatura prescreve soluções de mudanças ‘radicais’. Em primeiro lugar, queremos dar continuidade a todos os setores onde se têm conseguido ganhos significativos ao longo dos últimos anos: implementar na totalidade o novo ecossistema de investigação que já se encontra na fase final, continuar com o desenvolvimento a nível da informatização da Uni-CV e do ensino à distância, com os projetos de mobilidade e parcerias existentes. Tudo que funciona bem e tem potencial para funcionar ainda melhor, será promovido. Contudo, as mudanças serão necessárias, o status quo atual é insustentável; mas estas só podem acontecer com o aval dos visados, o que nunca aconteceu, até agora, na comunidade académica. Defendemos mudança para acabar com o favoritismo, desperdiço e gestão ineficiente, desrespeito pela legalidade e a favor de uma cultura de transparência, mérito e responsabilização. Serão estes valores ‘radicais’?"

 

Há vários aspetos a mudar e melhorar na universidade pública, desde o desenho de um sistema de avaliação interna, o reforço à investigação, a reorganização de serviços, a forma como se lida com os estudantes, a gestão e proteção de dados.

Precisamos de parcerias fortes com os setores de saúde, ambiente e artes. Temos de, por exemplo, instalar as energias renováveis em todos os polos da Uni-CV e isto só poderá ser feito numa parceria estratégica.

Relativamente à internacionalização, muitos dos numerosos protocolos de cooperação e mobilidade assinados pela Uni-CV estão engavetados e precisam ser dinamizados, sob pena de continuarmos a perder várias oportunidades de projetos, com o financiamento externo. Temos de melhorar as nossas competências em línguas estrangeiras e atrair mais docentes internacionais, para que a universidade seja, de facto universal e  passe progressivamente de uma instituição, principalmente, de ensino para uma instituição de essencialmente de investigação. Há imenso trabalho por fazer antes de colocar a Universidade de Cabo Verde num lugar de referência na região africana (como centro de formação e prestação de serviços), particularmente nos PALOP; na CPLP e na Europa.

Uma das maiores preocupações do projeto desta candidatura tem a ver com as pendências nas progressões e no desenvolvimento da carreira docente. Neste caso, o problema principal será o de retomar um dossier que ficou institucionalmente parado. Inclusive, vamos aproveitar o trabalho feito pela Comissão Independente para a regularização da carreira docente.

Mesmo em tempo de crise, é possível planificar e dignificar a carreira docente e não docente; o que falta é a implementação de mecanismos transparentes e de uma verdadeira meritocracia ao invés da cosmética de requalificações ao gosto de quem se encontra temporariamente no poder.

Nós não concordamos com a forma como esse assunto tem sido tratado, sabendo que o Governo disponibiliza verbas para as progressões que não são implementadas, mediante a aplicação de normativos internos enquanto os docentes enfrentam diariamente a perda de poder de compra. Os estatutos atribuem claramente a responsabilidade aos órgãos de o fazer. O problema está na forma antidemocrática e na atuação pouco transparente e desequilibrada como o processo tem sido conduzido.

Na universidade, a promoção é feita mediante concurso. No entanto, a forma como se quis impor o Regulamento de Carreira não foi a mais correta nem apropriada, pois os interessados não foram envolvidos no processo.

Outrossim, impõe-se um diálogo permanente com a superintendência para regularizar e assegurar as condições para a progressão e promoção do pessoal docente e não docente respeitando o quadro legal. A instauração de um ambiente de diálogo saudável com o Governo e com as forças vivas do país visando capitalizar todas as potencialidades de desenvolvimento existentes é um dos nossos principais objetivos.

 Isto só será possível se todos se juntarem, com confiança que é possível pensar fora da caixa e trabalhar de outra forma. Teremos a formação da massa crítica no centro de atenção com a valorização das pessoas (dos estudantes, docentes e o pessoal técnicos e administrativo).

Gostaríamos de registar e contrariar a ideia de que a nossa candidatura prescreve soluções de mudanças ‘radicais’. Em primeiro lugar, queremos dar continuidade a todos os setores onde se têm conseguido ganhos significativos ao longo dos últimos anos: implementar na totalidade o novo ecossistema de investigação que já se encontra na fase final, continuar com o desenvolvimento a nível da informatização da Uni-CV e do ensino à distância, com os projetos de mobilidade e parcerias existentes. Tudo que funciona bem e tem potencial para funcionar ainda melhor, será promovido.

Contudo, as mudanças serão necessárias, o status quo atual, é insustentável. Mas, estas só podem acontecer com o aval dos visados, o que nunca aconteceu, até agora, na comunidade académica. Defendemos mudança para acabar com o favoritismo, desperdiço e gestão ineficiente, desrespeito pela legalidade e a favor de uma cultura de transparência, mérito e responsabilização. Serão estes valores ‘radicais’?

Podia nos indicar as linhas mestras da sua administração caso venha a ser eleito?

"Em termos de gestão estratégica, considero centrais as intervenções relacionadas com a sustentabilidade e eficiência da Instituição. Queremos os Serviços Académicos mais céleres e eficientes no atendimento aos seus utentes e introduzir melhorias no funcionamento em rede de todos os serviços. Precisamos de instituir uma cultura de rigor e de gestão transparente, apoiada em normativos legais atualizados, questão que se prende diretamente com o desenvolvimento da Carreira docente e não docente."

O nosso Programa de Ação (https://bit.ly/31p52Qi)  baseia-se em quatro princípios (Credibilidade & Imagem, Meritocracia & Transparência; Responsabilização & Produtividade e Liderança), 4 eixos estratégicos (Qualidade, Avaliação, Sustentabilidade e Gestão & Legalidade) e 13 eixos operacionais com propostas de ações muito concretas e certamente possíveis de serem realizadas ao longo de um mandato de quatro anos. No centro de programa está o pilar estrutural e basilar de todas as ações – os dados.

Na Universidade de Cabo Verde ainda não existe um sistema holístico e transparente de avaliação da qualidade do nosso desempenho, nem de docentes nem do pessoal técnico-administrativo e esta questão, assim como a da auditoria interna será um dos nossos principais eixos estratégicos. 

Para o incentivo à investigação, terá de haver um novo modelo de gestão do tempo dos docentes da Uni-CV e incentivos à própria investigação para que todos possam integrar-se nas unidades de investigação, criar projetos de pesquisa, ter tempo para ler, escrever e publicar. Queremos fazer da produção e divulgação do conhecimento da Uni-CV uma prioridade.

O processo de ensino-aprendizagem deve ser ancorado no desenvolvimento da inteligência crítica dos estudantes, do poder de julgar com lucidez, na formação das suas atitudes e não no mero consumo de conteúdos ministrados.

Em termos de gestão estratégica, considero centrais as intervenções relacionadas com a sustentabilidade e eficiência da Instituição. Queremos os Serviços Académicos mais céleres e eficientes no atendimento aos seus utentes e introduzir melhorias no funcionamento em rede de todos os serviços. Precisamos de instituir uma cultura de rigor e de gestão transparente, apoiada em normativos legais atualizados, questão que se prende diretamente com o desenvolvimento da Carreira docente e não docente.

Os quatros eixos estratégicos estão unidos por pilar central dos dados. Todas as decisões na Universidade devem ser tomadas com base em análise objetiva dos dados que se quer de qualidade, i.e. organizados, completos, atualizados e seguros. Os dados são hoje o maior diferencial estratégico para organizações bem-sucedidas e de alto crescimento.  O nosso Programa de Ação propõe como ação fundamental a construção de uma equipa de gestão de dados da Uni-CV para compreender o potencial dos dados existentes, garantir a sua proteção e a privacidade e melhorar a sua segurança.

Tem-se verificado uma alta taxa de abandono dos estudantes na universidade. O que pensa fazer para manter os estudantes na escola?

"A Universidade de Cabo Verde, nos seus 3 polos, tem capacidade para acolher mais do que 12.000 estudantes. O nosso objetivo é promover uma política efetiva de captação e retenção de estudantes, através de melhorias no processo de ingressos, maior celeridade no processo de equivalências e diversificação de ofertas formativa. Pensamos em novas áreas de ensino, particularmente, a nível de pós-graduações com parcerias internacionais. Queremos apostar na promoção de ofertas formativas para estudantes maiores de 25 anos e de cursos pós-laborais."

O nosso Programa de Ação propõe todo um eixo operacional, dentro do eixo estratégico da Sustentabilidade, centrado exclusivamente nos estudantes que devem ser encarados como o maior e mais importante ativo da Universidade de Cabo Verde.

O eixo prevê uma série de ações concretas tais como: priorizar a política eficiente dos Serviços de Acão Social e regulamentar os apoios para alimentação, alojamento e saúde, promover as atividades desportivas, garantir um funcionamento eficiente de residências universitárias e melhorar o transporte para o Campus na Praia, implementar o espaço: Fale com o Reitor para que os estudantes possam, de forma direta, apresentar as suas preocupações. Queremos que o estudante esteja satisfeito com o serviço prestado pela Universidade,

Certamente, um dos maiores problemas que assola a Universidade é a questão de financiamento e a dívida de propinas que os estudantes têm para com a Uni-CV. Queremos colaborar ativamente com o Governo e com outras entidades (cf. o nosso Eixo Operacional 13) na resolução deste problema através de uma maior comparticipação de bolsas de estudo, entre outras medidas.

A Universidade de Cabo Verde, nos seus 3 polos, tem capacidade para acolher mais do que 12.000 estudantes. O nosso objetivo é promover uma política efetiva de captação e retenção de estudantes, através de melhorias no processo de ingressos, maior celeridade no processo de equivalências e diversificação de ofertas formativa. Pensamos em novas áreas de ensino, particularmente, a nível de pós-graduações com parcerias internacionais. Queremos apostar na promoção de ofertas formativas para estudantes maiores de 25 anos e de cursos pós-laborais.

É claro que os aspetos como melhoria de qualidade de ensino, integração dos estudantes nas unidades de investigação através de bolsas de iniciação científica, melhor funcionamento das Coordenações de cursos, introdução de um sistema de avaliação de docentes, mudança na organização e funcionamento dos serviços dos quais os estudantes são utilizadores diários, tudo isso terá impacto na melhoria da situação de estudante. Queremos que o estudante esteja orgulhoso da Uni-CV e satisfeito com o serviço prestado pela Universidade.

Finalmente, quem é o professor Arlindo Barreto?

"...sou um grande apaixonado da língua e cultura francófona. Durante vários anos fui bolseiro da Cooperação Francesa. Toda a minha formação, desde a licenciatura até o doutoramento, decorreu na França. Tive também a oportunidade de ser leitor de língua portuguesa na Universidade de Rennes 2. Esta vivência ‘lá fora’ permitiu-me não só adquirir sólidos conhecimentos, uma experiência investigativa e estabelecer uma rede de contactos internacionais, mas, sobretudo, ganhar um outro olhar acerca da realidade de ensino superior em Cabo Verde. Acredito, profundamente, que a mudança de atitudes é possível e que podemos fazer mais e melhor, fazer com que a comunidade académica e a sociedade voltem a ter confiança na universidade pública. A equipa que lidero é uma equipa forte, de pessoas que defendem os interesses institucionais acima dos pessoais, sobretudo tendo em conta as manifestações de apoio face à necessidade de uma mudança urgente na forma de governar a Universidade."

Uma pessoa cuja atenção e interesse pela academia têm vindo a redobrar a ponto de finalizar com este projeto de candidatura a Reitor, que reflete a perspetiva da comunidade académica. Considero-me experiente e conhecedor da Universidade, instituição que acompanhei, desde 2003, nas suas diversas fases e transformações. Fui membro do Conselho da Universidade (CONSU) e Chefe de Departamento de Línguas Estrangeiras no antigo Instituto Superior de Educação (ISE), integrei várias comissões de trabalho (de revisão curricular, ingressos, etc.). Durante mais de duas décadas colaborei com o Ministério de Educação de Cabo Verde, contribuindo com os meus conhecimentos em linguística aplicada na melhoria de metodologia de ensino de língua francesa no país. Integrei o Conselheiro Pedagógico no CAPEF (Centre d'Appui à l'Enseignement du Français) no qual desempenhei funções de Coordenador Nacional de Professores de Francês. Fui formador de professores e quadros dirigentes da administração pública em língua francesa e tive a oportunidade de ser coautor de vários manuais de língua francesa a nível de ensino secundário.   

No fundo, sou um grande apaixonado da língua e cultura francófona. Durante vários anos fui bolseiro da Cooperação Francesa. Toda a minha formação, desde a licenciatura até o doutoramento, decorreu na França. Tive também a oportunidade de ser leitor de língua portuguesa na Universidade de Rennes 2. Esta vivência ‘lá fora’ permitiu-me não só adquirir sólidos conhecimentos, uma experiência investigativa e estabelecer uma rede de contactos internacionais, mas, sobretudo, ganhar um outro olhar acerca da realidade de ensino superior em Cabo Verde. Acredito, profundamente, que a mudança de atitudes é possível e que podemos fazer mais e melhor, fazer com que a comunidade académica e a sociedade voltem a ter confiança na universidade pública.

A equipa que lidero é uma equipa forte, de pessoas que defendem os interesses institucionais acima dos pessoais, sobretudo tendo em conta as manifestações de apoio face à necessidade de uma mudança urgente na forma de governar a Universidade.

 

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