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A formação teve a duração de seis meses e uma carga horária de 743 horas no Centro Nacional de Formação da Polícia Nacional, Quartel Escola, na Praia, e os recém-formados tiveram como formadores quadros cabo-verdianos, policiais e civis “de reconhecida competência” no domínio do ensino e da formação.

O ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, disse que a conclusão desta formação traduz um momento de “superação” dos recém-formados num processo que é “longo e de muita exigência”.

“Este acto representa também a concretização de mais uma etapa no processo de crescimento e da transformação da Polícia Nacional, com foco na valorização do capital humano”, acrescentou.

O governante lembrou, entretanto, que, para além dos cursos de formação de agentes da segunda classe, o Governo tem realizado com regularidade a formação de oficiais no estrangeiro.

Esse facto, segundo Paulo Rocha, demonstra a preocupação na priorização do capital humano e na formação contínua de todo pessoal policial e na sua especialização permanente,

Isto, conforme apontou, no sentido de promover uma “significativa renovação” da Polícia Nacional, que se afigura como uma necessidade por a sua capacidade de resposta ser “cada vez maior pela exigência da sociedade cabo-verdiana”.

Neste sentido, disse esperar de cada um dos 122 formandos uma resposta “pronta, humana e esclarecedora”, e que actue, sobretudo, em prol da segurança e da realização da justiça.

“O ingresso de novos agentes de segunda classe ocorre num momento de consolidação dos desafios (…)  que exige uma contínua acção estratégia, planeamento organizacional com o propósito de reforçar o patrulhamento urbano”, concluiu.

No ano passado foram incorporados 49 novos agentes, 25 mulheres e 24 homens, saídos do 12.º curso de formação de agentes da segunda classe.