Director da Rádio de Cabo Verde manifesta “total apoio e confiança” no jornalista Carlos Santos
Em Foco

Director da Rádio de Cabo Verde manifesta “total apoio e confiança” no jornalista Carlos Santos

O director da Rádio de Cabo Verde (RCV) manifestou hoje o seu “total apoio e confiança” no jornalista Carlos Santos, reagindo assim à acusação do MpD, que pôs em causa a conduta do jornalista.

Em declarações à Inforpress, Marco Fonseca lembrou que a equipa que se encontra na Rádio de Cabo Verde entrou há pouco tempo [há cerca de um mês] e afirmou não ter nenhuma reclamação, até ao momento, do trabalho do profissional Carlos Santos.

Neste âmbito, realçou ter recebido “com estupefação” um comunicado do MpD que põe em causa a conduta de Carlos Santos na rubrica “Café Central” do programa “Bom dia Cabo Verde” e informou, por outro lado, que a direcção da RCV reitera o seu “total apoio e confiança” no jornalista.

Lembrou que, de acordo com a Constituição da Repoública, é garantida a liberdade de imprensa, assegurada a independência dos meios de comunicação social relativamente ao poder político e a sua sujeição à censura.

Ressalta ainda que a Constituição garante que os meios de comunicação social asseguram a expressão e o confronto de ideias das diversas correntes de opinião.

Neste caso, explicou, foi o que aconteceu, “confronto de ideias, pois, antes falou o primeiro-ministro e depois uma outra pessoa”.

“Nós não podemos interferir na liberdade de imprensa de ninguém, é um direito garantido pela Constituição e cada um expressa suas opiniões. Mas pela nossa análise feita não vimos nenhum facto de concreto que possa configurar em algo ilícito no programa ou nas intervenções de quem participou no programa”, disse.

Marco Fonseca vai mais longe ainda sublinhando que se o MpD acreditar que houve algum delito que existem instituições próprias como a Agência Reguladora da Comunicação Social (ARC) e os tribunais.

Por isso, diz estar à espera que a  ARC se pronuncie, mas avança que a direcção da RCV “não vê razão da existência de um documento emitido pelo MpD atacando um jornalista”.

Concluiu que, todos, de acordo com a Constituição, têm a garantia da liberdade de expressão afirmando, por outro lado, que o jornalista vai continuar a desempenhar a sua função.

O programa, reiterou, “não colocou a honra, o bom nome, a imagem e a intimidade pessoal de nenhuma pessoa em causa”.  

Partilhe esta notícia

Comentários

  • Este artigo ainda não tem comentário. Seja o primeiro a comentar!

Comentar

Caracteres restantes: 500

O privilégio de realizar comentários neste espaço está limitado a leitores registados e a assinantes do Santiago Magazine.
Santiago Magazine reserva-se ao direito de apagar os comentários que não cumpram as regras de moderação.