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De acordo com um comunicado, desde o dia 17 de Maio que a autarquia ordenou o regresso das vendedeiras às suas “pedras” no mercado do Sucupira e no mercado de Cotxi Pó, em conformidade com o Código da Postura Municipal.

Segundo a mesma fonte, são vendedeiras que deixaram as suas “pedras”, dentro do mercado abandonadas e passaram a vender, produtos perecíveis, como frutas, hortaliças e peixes em espaços não destinados para o efeito, ou seja, na via pública.

A autarquia explica que há mais de dois meses entregou as obras de requalificação de toda a zona circundante do Sucupira, aos praienses e, desde essa altura tem primado pela via do diálogo com as ‘rabidantes’ que, muitas vezes, têm sido autuadas por incumprimento das orientações e exigências plasmadas no Código de Postura Municipal no que tange aos locais proibidos à venda ambulante.

Mesmo assim, acrescentou a mesma fonte, que algumas vendedeiras têm insistido em práticas que condicionam a circulação de peões, além de ocuparem as paragens de autocarros e deixarem diversos tipos de lixo na via pública, motivando uma série de reclamações dos munícipes.

“Esta postura em nada abona a favor da imagem de uma cidade que se quer limpa, organizada e aprazível, tem preocupado também a maioria das vendedeiras do mercado de Sucupira que, inclusive, já expuseram essa situação à Guarda Municipal, alegando concorrência desleal e ameaçando vir para a rua vender os seus produtos, à semelhança dos colegas, caso não forem tomadas medidas”, refere.

E com visita a repor a legalidade, justiça e igualdade de tratamento, explicou que a Guarda Municipal, após analisar cuidadosamente a situação, emitiu um aviso prévio ao referido grupo de vendedeiras a quem foi dado mais um dos vários prazos, até quarta-feira, 22 de Maio, para regressarem ao mercado, o que só aconteceu com a intervenção da Guarda Municipal.

Contudo, até este momento, algumas vendedeiras insistem em manter no lugar desafiando a Guarda Municipal que, conforme a edilidade, tem tido uma actuação puramente pedagógica.

Neste sentido, a câmara apela ao bom senso de todas no sentido de perceberem que as medidas, ora implementadas, não visam prejudicar ninguém, mas sim, melhorar a qualidade dos produtos, conferir maior durabilidade aos mesmos e, consequentemente, aumentar o rendimento das suas famílias.

A autarquia recorda que foram oferecidos às rabidantes que circulavam pelas ruas um espaço para venderem dentro do mercado do Plateau, no Sucupira e no mercado "Cotxi Pó", um ano sem pagar nenhuma taxa e apoio para o reforço dos seus negócios, particularmente, durante esta fase de transição e adaptação à nova distribuição.

Foto: VOA Português