Está operacional desde ontem o novo terminal do Aeroporto Internacional da Praia, Nelson Mandela. Com esta infra-estrutura moderna, aumenta assim a capacidade de processamento de passageiros de 700 para mil e 100 por hora.
O novo terminal recebeu os primeiros passageiros por volta das 5h00 de domingo. Trata-se de uma abertura parcial, segundo informa a ASA - Aeroportos e Segurança Aérea, tendo em conta a continuidade das obras no aeroporto até Julho deste ano, altura em que se prevê a sua abertura oficial. "Até à conclusão das obras, persistirão alguns constrangimentos para os passageiros, sobretudo à chegada", alerta a ASA.
Moderno e amplo, o novo terminal de passageiros está melhor equipado, com 12 balcões de check-in e equipamentos de ponta do sector aeroportuário. Esta nova estrutura foi desenhada para dar resposta aos novos desafios do sector, processando por hora, em momentos de pico de tráfego, mil e 100 passageiros. Antes eram processados 700 passageiros por hora.
O edifício ocupa uma área útil de 1925 metros quadrados, tem uma configuração nova que permite o acesso a várias funcionalidades: uma zona pública, uma área de 'check-in' para voos domésticos e internacionais, áreas de tratamento de bagagens, novos dispositivos de inspeção e filtragem de passageiros e bagagens, melhores acessos às zonas de partidas e chegadas, áreas de serviço e espaços comerciais.
Recorde-se, o Aeroporto Internacional da Praia, Nelson Mandela, foi inaugurado em 2005. Dez anos depois deu-se início às obras de ampliação e modernização. Além da extensão do terminal de passageiros, as obras incluem também a remodelação do terminal de cargas e a extensão da plataforma de estacionamento de aeronaves.
Em dezembro foi operacionalizada a nova sala de embarque e agora a ASA põe em funcionamento todo o terminal novo de passageiros. A previsão é que os trabalhos sejam completamente executados até Julho deste ano. Até 2035, espera-se duplicar a capacidade de acolhimento de passageiros dos atuais 500 mil para um milhão.
O investimento inicial foi de 29 milhões de euros, mas obras adicionais exigiram aumentos de investimento em 35%, segundo disse recentemente a ministra das Infraestruturas, Eunice Silva, durante uma visita às obras. O projeto é cofinanciado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD - 7,5%) e pelo Governo de Cabo Verde (12,5%) e estão a cargo de um grupo português.
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