O Governo de Cabo Verde e a Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV), operacionalizadas pela Binter Cabo Verde, assinam sexta-feira, 14, na Cidade da Praia, um contrato de concessão emergencial de serviços de transportes aéreos domésticos, soube a Inforpress.
O contrato, segundo fonte da Inforpress, vai servir para normalizar a situação de ausência de voos no mercado doméstico, quando a TICV esteve na iminência de suspender os voos do mês de Abril devido a um alegado diferendo com a Agência da Aviação Civil (AAC).
A situação foi “parcialmente ultrapassada”, na época, depois de o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, ter garantido, em declarações à imprensa, que, em nenhuma circunstância, o Governo iria deixar que Cabo Verde tenha problemas com voos, particularmente, entre as ilhas.
“Os voos domésticos são fundamentais para a unificação do mercado nacional, circulação e mobilidade das pessoas. A companhia tem de assegurar os voos”, garantiu na altura Ulisses Correia e Silva.
Porém, a mesma situação acontece agora no mês de Maio em que os voos foram programados até o dia 16 deste mês, deixando as agências de viagens com problemas para reserva de voos interilhas aos passageiros, sobretudo aqueles que chegam do exterior.
Como justificação, na altura, o director-geral da companhia comunicou aos trabalhadores da empresa que a situação se prende com a pandemia, alegando, por outro lado, que a TICV nunca recebeu apoio.
Perante estes quesitos convém lembrar que o transporte aéreo é um dos vectores do desenvolvimento de Cabo Verde para transporte de passageiros e mercadorias.
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