Cabo Verde melhorou o seu ambiente de negócios este ano, subindo duas posições no índice “Doing Business 2018” divulgado pelo Banco Mundial (BM) esta terça-feira, 31.
Segundo o relatório preparado pela Internacional Finance Corporation, do Grupo Banco Mundial, o arquipélago situa-se em 127º, o que representa uma subida de dois postos em comparação com o ranking da edição anterior (129º).
O relatório diz que Cabo Verde implementou três reformas reconhecidas no âmbito do relatório Doing Business 2018: As áreas de obtenção de alvarás de construção, comércio internacional e a resolução de insolvências.
Desde a sua criação, o Doing Business registou reformas de negócios em 186 das 190 economias que monitora actualmente. O relatório informa também que a actividade de reformas continua a acelerar na África Subsaariana, com 36 economias a implementar 83 reformas no último ano.
A região é sede de três dos 10 países que mais melhoraram este ano – Maláui, Nigéria e Zâmbia. Nos últimos 15 anos, a região implementou 798 reformas. Em 2003, levava em média 61 dias para abrir um negócio na região, em comparação com 22,5 dias que leva hoje em dia.
Os governos de 119 economias realizaram 264 reformas de negócios no ano passado para criar empregos, atrair investimento e aumentar a competitividade, afirma o relatório Doing Business 2018.
Para marcar o seu 15º aniversário, o relatório observa que 3188 reformas de negócios foram realizadas desde quando começou a monitorar a facilidade de fazer negócios para empresas pequenas e médias em todo o mundo.
“A criação de empregos é um marco transformador que países e comunidades conseguem alcançar quando é permitido ao sector privado florescer. Normas justas, eficientes e transparentes, promovidas pelo Doing Business, melhoram a governança e restringem a corrupção”, diz Kristalina Georgieva, Diretora Executiva do Banco Mundial.
Os países em desenvolvimento realizaram 206 reformas, respondendo por 78% do total global, sendo que a África Subsaariana implementou 83 reformas, número recorde para a região por dois anos consecutivos, tendo a Ásia do Sul um recorde de 20 reformas.
A grande parte das reformas concentrou-se na melhoria do acesso ao crédito e registo de novos negócios, com 38 reformas cada, e também na facilitação do comércio transfronteiriço, com 33 reformas, revela o relatório.
Com Inforpress
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