O primeiro-ministro estimulou hoje os jovens, no Sal, a seguir em frente e a não deixarem de correr atrás das suas aspirações, referenciando o fundador do WebSummit, Paddy Cosgrave, como fonte de inspiração para jovens talentos cabo-verdianos.
Ulisses Correia e Silva lançou esse repto, na ilha do Sal, durante conversa da 6ª edição do “Prime Minister Speaker” no âmbito do CV NEX, onde teve como convidado especial, Paddy Cosgrave, fundador e presidente do conselho de administração, WebSummit – a maior conferência da Europa em tecnologias.
O CV NEX é uma marca que pretende projectar Cabo verde para o futuro e para a inovação, mostrando aquilo que os cabo-verdianos fazem de inovador, seja em território nacional ou noutras paragens.
Paddy Cosgrave é um empreendedor irlandês, considerado um dos nomes mais influentes do mundo no que toca à tecnologia.
Na ocasião, reiterando que Paddy Cosgrave “é uma fonte de inspiração para todos”, e particularmente para os jovens, o chefe do executivo cabo-verdiano, desafia a camada jovem a empreender mais.
“Acreditarem, fazer os seus sonhos acontecerem… Do lado do Governo, têm uma retaguarda interessada para fazer isso acontecer”, enfatizou, instigando que o melhor sucesso é daquele que tenta, falha e continua a fazer.
“A nossa juventude é um potencial grande. É evidente que no empreendedorismo nem todos terão sucesso. Mas o melhor sucesso é daquele que tenta, falha e continua a fazer. É esse espirito e atitude que queremos transmitir para os nossos jovens”, manifestou.
Falando um pouco da estratégia, ganhos e desafios do país, a nível das tecnologias, Ulisses Correia e Silva sublinhou que Cabo Verde tem um “bom sistema” de infraestruturas de telecomunicações, estando-se a desenvolver “ainda mais”.
Neste particular, o governante explica que há um investimento de cerca de 30 milhões de euros, na ligação entre Europa/América Latina e passa por Cabo Verde, o que significa, clarificou, maior velocidade de transmissão de dados, a interligação de Cabo Verde num sistema de cabo submarino fibra óptica que “aumenta a qualidade”.
“Significa também investimentos que estão a ser feitos no sentido de garantir, não só a qualidade, mas que o custo e o preço da Internet seja acessível aos utilizadores e empresas”, manifestou, referindo, como exemplo, que para cinco Gbites paga-se 500 escudos.
Mas, segundo Ulisses Correia e Silva, os talentos em Cabo Verde é que vão aportar a concretização da plataforma na economia digital, ponderando, entretanto, que a economia digital não é só ter acesso à Internet.
“Economia digital é aquilo que representa em tudo o que é qualidade de serviço que podemos potenciar, desde a saúde, educação, todas as áreas económicas de suporte, as conectividades (…), podem tornar o país muito mais eficiente. Esperamos que essa experiência do Paddy e de outros grandes empreendedores mundiais, sirvam de uma grande inspiração para a nossa juventude”, concluiu.
Com Inforpress
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