O Governo autorizou a Direcção-geral do Tesouro a conceder duas garantias soberana a TACV nas operações de leasing financeiro junto da Truenoord Yamuna Limited para aquisição de duas aeronaves ATR 72-600, avaliados em 11 milhões de dólares americanos.
A Procuradoria.geral da República acaba de anunciar a abertura de um processo de instrução criminal contra "desconhecidos" e Santiago Magazine por alegada violação do segredo de justiça e desobediência qualificada por o jornal ter denunciado que o ex-ministro Carlos Santos foi constituído arguido numa investigação por lavagem de capitais.
Outra vez a Procuradoria-geral da República no meu encalço. Outra vez a justiça a querer tapar a boca de quem, por missão e dever profissional, tem obrigação moral de informar o país sobre o que acontece no país. E de novo, o Ministério Público a vir ensaiar um voo protector sobre o ninho dos cucos que quer defender: aconteceu com o ministro Paulo Rocha, suspeito de homicídio, e ocorre agora com Carlos Santos, acabadinho de sair do governo por – ele próprio o admitiu – suspeitas de lavagem de capitais. Sintomático o posicionamento da Procuradoria, não?
O presidente da República entende que “há quem, sim, deva ser responsabilizado pelas fugas de informações de processos ainda em segredo de justiça e que estão sob a sua guarda, mas nota que “os jornalistas não podem ser perseguidos pelo simples facto de estarem a fazer o seu trabalho.
O secretário-geral (SG) do MpD, Agostinho Lopes, disse hoje que a remodelação do Governo surge no “momento adequado” e espera que dê uma “nova dinâmica” à governação.
O primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva acaba de anunciar mexidas no seu elenco governamental, com destaque para as entradas de Eurico Monteiro, Victor Coutinho, Jorge Figueiredo e Jose Luis Sá Nogueira. Caem as ministras Eunice Silva, Edna Oliveira e Filomena Gonçalves e as secretárias de Estado, Eurídice Monteiro e Adalgisa Vaz, além de Carlos Santos, que pediu demissão na semana passada.
A Procuradoria da Praia deduziu acusação, desde novembro de 2022, contra a antiga presidente do Conselho de Administração do INPS, Leonesa Fortes, o então administrador Antonino Nogueira e o advogado Amadeu Oliveira, na altura assessor na instituição, por crime de peculato por suspeitas de terem desviado 23 mil contos da Previdência, verba que em teoria era para pagar os serviços supostamente prestados por um advogado português, Luis Rodrigues, também arguido. Sucede que das várias pessoas envolvidas (indicamo-los neste texto) às quais Rodrigues enviou dinheiro para depois...