Economia

Juan C. Buchet lançou este desafio como uma das linhas que considera prioritárias, e das quais gostaria que os participantes do segundo encontro nacional dos núcleos gestores das Redes Locais para o Emprego e Empregabilidade (RLEE), que acontece até sexta-feira, 28, na ilha da Boa Vista, possam reflectir e debater procurando achar melhores vias de actuação. 

Conforme sugeriu o conselheiro, o Comité de Pilotagem Local com periodicidade de reunião anual, presidido pelo presidente da Câmara Municipal em que os integrantes do Núcleo Geral da Rede apresentam um balanço das actividades realizadas no ano anterior e o plano de acção para definir de forma conjunta as perspectivas para o ano seguinte.

“As Redes são instâncias que procuram sempre promover uma dinâmica local entre os diferentes atores, sector público, sociedade civil, sector privado, para implementar actividades de informação, de sensibilização, acções de capacitação sempre de forma partilhada”, afirmou.

Juan C. Buchet é de opinião que “esse formato, essa abordagem, constitui uma das grandes mais-valias”, sublinhando o facto de se procurar trabalhar em rede, articular com os demais e complementar as participações entre todos.  

Por isso, reconhece “ser muito interessante reforçar esse mecanismo de articulação em rede introduzindo no Plano de Acção 2022 um reforço de competências sobre como melhor trabalhar em rede, em acções conjuntas potenciando aquilo que está previsto fazer através de articulações e de compromissos do grupo”.

Conforme reflectiu, o balanço dos planos de acção e as actividades dos projectos implementados durante o ano 2020 e parte de 2021 pelas Redes Locais, tem sido positivo pelo grande número de actividades, pelos resultados alcançados e pela notoriedade que ganham nas ilhas de actuação.  

E nos três anos de actuação do Programa Emprego e Empregabilidade junto das Redes Locais, o conselheiro destacou igualmente que as redes ficam dotadas de instrumentos importantes, apontando “o estatuto, um regulamento interno, matérias e ferramentas de comunicação e, uma boa capacidade de articulação e de gestão de projectos e actividades vinculadas a formação e empregabilidade”.  

Não obstante todos os ganhos, para a próxima etapa que, salientou, “começa agora”, Juan C. Buchet referiu que “as redes terão vários desafios que passam essencialmente pela apropriação das actividades pelas câmaras municipais”.  

A resolução das linhas de actuação sinalizadas, a seu ver, “constituem certamente uma prioridade para as redes, pelo que crê ser importante debater ao longo do encontro”.  

E assim como foi o caso do 1º encontro, almeja o conselheiro técnico principal do programa emprego e empregabilidade, Juan C. Buchet que “este 2º encontro seja uma oportunidade para se promover um debate aprofundado e produtivo, reflexão em torno dos desafios actuais e futuros e permitir a troca de experiências entre os núcleos gestores, as câmaras municipais e os vários participantes, com vista a melhorar o desempenho das redes.