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Cabo-verdianos na Ucrânia pedem apoio ao Governo
Diáspora

Cabo-verdianos na Ucrânia pedem apoio ao Governo

O Governo garante que está a acompanhar “com muita atenção” a situação de cabo-verdianos que estão neste momento na Ucrânia, e que já pediram apoio para deixar essa zona de conflito militar.

De acordo com o Ministro das Comunidades, Jorge Santos, o Governo está a seguir esse caso “com muita preocupação” porque há cabo-verdianos de origem a residir na Ucrânia, e todos já identificados. Sem revelar o número de cabo-verdianos a viver nesse país da Europa de Leste, Santos admite, no entanto, que o Executivo se trata de um grupo considerável de cidadãos nacionais aflitos numa zona guerra.

“Já estamos num processo de ver a possibilidade de ajudar. Já solicitaram, inclusivamente, esse apoio, e, através da nossa embaixada em Bruxelas, o processo está em curso”, disse.

Sobre os efeitos desta guerra, Jorge Santos disse que o Executivo está a acompanhar também “com muita preocupação” porque Cabo Verde, praticamente, importa a maior parte do que consome, não só a nível alimentar, como também a nível das energias, principalmente fóssil, não só o gás como também o próprio petróleo.

“Com essa escalada de preços que vêm na sequência dessas invasões com certeza que a situação já é sentida neste momento em Cabo Verde. Com certeza que o Governo está atento a essa situação para fazer a melhor gestão possível, principalmente do stock do equilibre alimentar de Cabo Verde, não só aqui, mas também a nível dos combustíveis”, frisou.

Jorge Santos disse que se está a acompanhar também a situação dos países da Europa, que estão mais próximos deste conflito, onde existe uma grande preocupação das comunidades cabo-verdianas ali radicadas.

“Estou a regressar de uma digressão da Holanda, da França e pude testemunhar o quanto as nossas comunidades estão preocupadas com a situação e que nós todos desejamos que chegue a uma forma racional. Que haja diplomacia, entendimentos e que o acordo de paz seja assinado o quanto antes para travar esta que é uma guerra inesperada, sem justificação e sem qualquer significado”, concluiu.

*Com Inforpress

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Redação