A selecção nacional de futebol empatou hoje com a sua congénere do Egipto (1-1) e hipotecou o sonho da passagem à fase final do campeonato Africano das Nações de 2025.
Segundo o treinador da turma nacional Pedro Brito, conhecido por Bubista, a sua equipa não conseguiu impor o seu jogo na primeira parte da partida, situação que veio a ser invertida na etapa complementar, durante a qual conseguiram empatar o jogo.
Bubista reconheceu que o Egipto não é uma equipa fácil de bater, considerando o historial demonstrado, principalmente, nestes jogos do grupo de qualificação em que está na liderança.
“Somos a única equipa neste jogo de qualificação que conseguiu um empate frente à turma de Egipto, daí que estou orgulhoso da minha equipa, principalmente do que fez na segunda parte do jogo”, destacou, admitindo que houve pouco posse de bola por parte da turma nacional.
Bubista reconheceu por outro lado que, na segunda parte houve melhoria no jogo, em que conseguiram empatar a partida, através da marcação da grande penalidade por parte do médio atacante Ryan Mendes.
Reconheceu que este resultado afectou o balneário, principalmente junto dos mais novos, visto que sentiram que a qualificação era algo que estava ao alcance da selecção nacional, frisando que a possibilidade de qualificação para CAN 2025 foi perdida no jogo frente à equipa do Botswana.
“Nestes dois jogos acho que devemos ter cerca de oitenta por cento de posse de bola, tanto em relação de cantos, mas infelizmente os jogos são assim e não conseguimos os nossos objectivos”, enfatizou.
Bubista considerou que a equipa nacional esteve presente perante uma adversária de topo a nível africano, mas que no cômputo geral a turma nacional esteve melhor, apesar de não conseguir marcar mais golos como desejavam.
Lamentou o facto de a turma nacional não conseguir o feito de poder continuar a alimentar o sonho da qualificação para o CAN 2025, mas lembrou que ainda estão na qualificação para o mundial, algo que sublinhou que vai continuar a ser encarado com muita determinação, enfatizando que a equipa está a crescer “bastante rápido com entrada de novos jogadores”.
O seleccionador nacional frisou que a realização de jogos de qualificação em apenas três meses foi penalizadora para a selecção nacional, uma vez que alguns jogadores contraiam lesões e não puderam dar o seu contributo para o combinado nacional e, além disso, precisou que ao terminar um jogo já estavam obrigados a pensar na partida seguinte.
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