Pintor Joaquim Semedo diz que ainda há desafios na profissão apesar da notoriedade no mercado
Cultura

Pintor Joaquim Semedo diz que ainda há desafios na profissão apesar da notoriedade no mercado

O pintor Joaquim Semedo considerou esta quinta-feira, 14, que a arte da pintura ainda é vista como um “passa tempo”, não obstante a sua notoriedade no mercado e da persistência dos artistas. 

“Dificuldades ainda existem e sempre vão existir, mas a arte e pintura ainda são vistas pelas pessoas, como algo a se fazer nos tempos livres, em vez de ser enxergada como uma profissão”, indicou o artista plástico, em declarações à Inforpress. 

Mas sobre um outro olhar, Joaquim Semedo disse que devido ao trabalho de outros artistas a profissão “vai ganhando visibilidade em alguns pontos”, apesar de concordar que se deve apostar na educação sobre artes plásticas. 

Disse que começou a pintar aos 19 anos, mas que veio a tornar-se um profissional da área a partir dos 23 anos quando entrou na universidade e que, no meio de muita luta, conseguiu dar seguimento ao seu trabalho e profissionalizar-se na pintura. 

A sua primeira exposição aconteceu em 2012 em Cabo Verde, depois seguiu expondo as suas telas em galerias internacionais. 

Com o intuito de dar visibilidade ainda mais ao trabalho, segundo Joaquim Semedo, criou o projecto “Viagem nas Tintas” que “tem ganhado impacto positivo” nos mercados internacionais. 

Conforme a mesma fonte, a exposição das obras em galeria a céu aberto tem o intuito de divulgar a cultura cabo-verdiana e homenagear músicos de renome e que o público “fica encantado”. 

Avançou que fez uma pausa nas pinturas de mural, tendo centrado o foco na pintura de telas, dentro do projecto “Viagem nas Tintas”. 

Referente às pinturas de mural, em parceria com as câmaras municipais, estas se encontram em quase todas as ilhas e em países como Estados Unidos da América e Portugal, conforme a mesma fonte. 

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