Disco de Mário Lucio dedicado à independência de Cabo Verde lançado no sábado em Paris
Cultura

Disco de Mário Lucio dedicado à independência de Cabo Verde lançado no sábado em Paris

O novo álbum do músico cabo-verdiano Mário Lucio é dedicado aos 50 anos da independência de Cabo Verde, que se assinalam este ano, e será apresentado sábado em Paris, anunciou a plataforma Ao Sul do Mundo.

O álbum “Independance” será apresentado no Festival “Au Fil des Voix”, em Paris, e inclui “composições novas sobre toadas dançantes da época” em que Cabo Verde se tornou independente, que Mário Lúcio mistura com as sonoridades atuais.

O resultado é “um disco vibrante, totalmente dedicado para dançar, rebuscando o afrobeat, o soukouss, a rumba”, avança a plataforma de produtores e promotores musicais.

Mario Lucio fez parte do mítico grupo Abel Djassi, quando tinha 15 anos, uma banda de estudantes do Liceu da Praia que era o furor da juventude devido ao seu repertório eclético, que incluía Pink Floyd, Carlos Santana, Roberto Carlos, música caribenha e continental africana, Bob Marley e, claro o repertório de Os Tubarões e de Bulimundo, lê-se no comunicado de divulgação deste novo disco.

No mesmo refere-se que “a grande mudança na música de Cabo Verde dá-se com a independência do país em 1975, por três motivos: A libertação das danças populares antes proibidas (batuko, tabanka, funaná), a chegada da música do continente em discos com os soldados que regressavam da guerra (músicas de Angola, Congo, Guiné-Bissau) e a adoção de instrumentos elétricos (guitarras, teclados), com bateria e percussão”.

No tema que dá título ao álbum, Mário Lúcio faz uma viagem ao passado, cruzando-o com o presente, cantando com o povo cabo-verdiano: “A nossa terra é para o nosso povo”.

Cabo Verde tornou-se independente de Portugal em 05 de julho de 1975.

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Comentários

  • Antonio, 1 de Fev de 2025

    Apoiado Mário Lucio. Estimulas as pessoas para a arte, de longe melhor do que mergulhar-se em alcool tal como esses bebedores de rua que mais cedo ou mais tarde sobrecarregam estruturas de saúde com cirrose ,câncer e doenças cardíacas tudo à custa dos nossos impostos.

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