O fracasso dos que nunca tentaram
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O fracasso dos que nunca tentaram

O sucesso não é produto da observação passiva e nem da comparação negativa, é o poder da ação sem medo, sem desculpas derrotistas e nem falácias subjetivas. Quando saímos do preâmbulo da indecisão, da falta de coragem, do complexo íntimo e da síndrome da inferioridade, tudo muda de figurino. Ganhamos novo fôlego, respiramos novos sonhos e alteramos por completo o nosso currículo pessoal. Andamos novas estradas, conquistas e novos patamares da vida. A luz passa a brilhar nas noites escuras e a felicidade clama nos nossos ouvidos e corações.

Permanecer no âmbito do vislumbre, mas sem a ousadia fulcral, será apenas uma mera covardia e inércia. Não será necessário reclamar das oportunidades desperdiçadas. Os passos que marcam definitivamente os resultados representam justamente a nossa capacidade de tentar. Tentar e não dar certo, não é um fracasso, não tentar que é um autêntico fracasso.

Uma boa parte das pessoas que conhecemos nunca tentaram, e o pior disto, fazem de vítimas e esperam que alguém sinta pena. Ficar na penúria da indecisão é um desastre, mas ter a coragem de tentar; dar o primeiro passo já é uma atitude que demonstra ousadia e valentia pessoal.

Não dá para continuar na mesma senda, no mesmo lugar e na mesma situação lamentável. Quem não tenta não saberá o que está lá na frente, não descobrirá o outro lado e ficará no esquecimento. Tentar não é fracassar, fracassar é não tentar.

Não fazer absolutamente nada é confortável, mas destrói toda a nossa potencialidade e asfixia os nossos sonhos e anseios. Quem não faz nada, jamais chegará a lugar algum. Muitos não tentam com medo de falharem, é claro que isto é mais perigoso do que falhar por ter tentado. O fracasso é justamente ficarmos em cima do muro e deixar os outros tentarem.

Um alto sentido de protelação acompanha quem nunca tenta. Está em permanente indecisão. Uma situação que não reúne nenhuma condição de mudança. Aliás, o comodismo e o espírito miserável são sinais que dão corpo á mentalidade dos indecisos. A indecisão é uma das marcas dos que vivem na sombra da inércia e paralisação.

O fracasso não é a tentativa de várias decisões frustradas, é sim, a incapacidade de lidar com várias frustrações não resolvidas. O impasse em agir, ficar prostrado aos pés da indiferença, se lamentando como um mendigo, são esferas autodestrutivas e absolutamente suicidas.

O sucesso não é produto da observação passiva e nem da comparação negativa, é o poder da ação sem medo, sem desculpas derrotistas e nem falácias subjetivas. Quando saímos do preâmbulo da indecisão, da falta de coragem, do complexo íntimo e da síndrome da inferioridade, tudo muda de figurino. Ganhamos novo fôlego, respiramos novos sonhos e alteramos por completo o nosso currículo pessoal. Andamos novas estradas, conquistas e novos patamares da vida. A luz passa a brilhar nas noites escuras e a felicidade clama nos nossos ouvidos e corações.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

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