O cidadão Zemas de nome de batismo José Maria Neves, geboso e convencido de que tem pinta de Deus grego nas suas traquinices de menino de olhos de vidro, quer ser Presidente da República, sentindo-se como dono de hotéis no jogo de monopólio. Zemas que é Zé, em tempos idos já nos vendeu: banha de cobra, carne de gato e, uma suposta agenda de transformação que nos custou os olhos da cara e da porca vergonha.
No seu gingado de macho alfa, foi distribuindo tabefes e descompostura a qualquer um que atrevesse ultrapassá-lo da cintura para cima, principalmente qualquer Aristides que lhe fizesse sombra. Zemas, de nome de batismo José Maria Neves, tal Napoleão Bonaparte, auto-intitulou-se o rei da tabanca e dos cabo-verdianos, fazendo vista grossa ao pecado da luxúria e da gula. Distribuía gabos aos que lhe chupassem o dedo mindinho e sopa de pé de galinha aos descamisados — prometendo-lhes 8000 casinhas e mandar construir menos de 4000 pelo preço de 8000].
José Maria Neves sempre foi Zé, hoje é Zemas, mas tanto faz. O que não pega bem, é José querer ser Presidente sem rezar o ato de contrição. Recordo da primeira vez que eu rezei a oração do perdão no altar na igreja Matriz, olhar da Santa tinha o que é de mãe e de educadora. Aquele olhar de advertência, expressava o múnus: — não te esqueça de pedir perdão pelo leite derramado. Este desarranjo era também dado pela minha professora da 1ª classe: — quem foi o petiz que derramou o leite! Reinava o medo na sala de aula, alguém ia levar uns tautaus pelo desperdício. Acredito que Zé, que é Zemas hoje, sabe que para cumprir a Constituição, ele teria de pedir à Procuradoria uma investigação ao José Maria Neves, num ato de contrição e de elevação de espírito.
José Maria Neves sabe que antes de ser Presidente da República, deve um pedido de desculpa pelo mal que fez a muitos Homens de bem desta terra agreste; pela injúria e humilhação que esfregou na cara de centenas de militantes do seu próprio Partido; pelos maltratos e desconsideração aos camaradas que recusaram ajoelhar-se diante do pequeno ditado e acima de tudo, por ter satadjadu[1] o PAICV [um património nacional]; o país e a Nação [maiores herança dos nossos antepassados] tudo no esforço e vontade de impor a sua vontade — esquecendo-se que em democracia, ninguém é obrigado a seguir o “rei di pó.
O candidato Zemas diz que quer cumprir a Constituição: Para se cumprir a Constituição o candidato José Maria Neves tem de ser Investigado.
[1] Retalhar
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