Para um Governo que dizia antes da eleição que já tinha as contas feitas para resolver os problemas da TACV em 2016, não só não os resolveu como os agravou, privatizando a companhia nacional sem arrecadar nenhum centavo, perde o suposto parceiro estratégico e resolve renacionalizar a companhia e agora joga o país inteiro e a diáspora num caos no sistema de transporte com a descontinuidade de uma companhia e falta de opções de voos, bem ainda, com um sistema de transporte marítimo interilhas imprevisível, desconhecendo-se completamente, os prejuízos assumidos e incorridos pelas companhias concessionárias e pelo Estado nesses ziguezagues administrativos e financeiros. A solução para esse caos instalado na desgovernação de Ulisses é mandá-lo para o banco de reservas nas próximas eleições pelo povo!
Para quem seja leiga ou não tenha noção de administração ou de gestão qualquer desculpa apresentada pelo PM, Ulisses, e seus ministros a respeito do caos atual no sistema de transportes com suposta repentina descontinuidade de voos, saída de companhias de linhas, atrasos ou paralizações e roturas em linhas marítimas interilhas pode ser considerado “normal”.
Porém, para qualquer pessoa formada na área de administração e de gestão as justificativas apresentadas pelo Governo e seus ministros são, no mínimo, absurdas!
Ora, existem, ou deveriam existir nos contratos de concessão de serviço público de transporte aéreo e marítimo interilhas a garantia de padrões de resultados mínimos com indicadores objetivos que o Governo aceitaria comprar dos operadores mas com a devida previsibilidade e cautela.
Considerar que o caos reinante nas operações nos sistemas de transporte aéreo e marítimo interilhas, neste momento, é o padrão contratado dá a ideia do nível de incompetência e de despreparo desse Governo de Ulisses e, por si só, não deveria mais ser mantido no poder!
Por outro lado, se o Governo não se acautelou jurídica e administrativamente a ponto de ter caído no caos a que o país se encontra em matéria de transporte, significa dizer que há responsabilidades a serem assacadas por quem de direito no seu devido tempo!
Eu, por razões profissionais, precisei viajar para São Vicente para uma audiência judicial, no passado dia 22/04/24.
Dirigi-me a duas agências de viagens para a aquisição de passagens da Praia para São Vicente com pelo menos, quatro dias de antecedência, não havia passagens, pois, todos os voos estavam cheios!
Que país é esse que celebra a chegada de um milhão de turistas e não tem capacidade de oferecer opções de uma passagem entre as duas principais ilhas do arquipélago com dias de antecedência???!!!
Essa situação lembrou-me a música de Gilberto Gil metamorfoseando a situação dos negros no Brasil com o Haiti, dizendo que o Haiti é aqui (Brasil) e eu faria um paralelo desse caos imposto pelo Governo de Ulisses com a Faixa de Gaza cercada por Israel: a “Faixa de Gaza” é aqui nessas ilhas atlânticas neste momento: população ilhada, sem liberdade de circulação numa prisão a céu aberto!!!
Tive que viajar de navio que partiu com quase quatro horas de atraso e parando de ilha em ilha através da única opção de deslocação que me restava: uma viagem demorada que levou mais de 24 horas, com sucessivos e longos atrasos desde a partida até ao destino e com todos os tipos de prejuízo que a perda de tempo e falta de comunicação durante uma viagem longa pode provocar!
A chamada de atenção do Presidente da República, as críticas da oposição e da sociedade civil são insuficientes para endireitar essa política errada de sucessivos fracassos desse incompetente Governo de Ulisses, particularmente, no setor dos transportes.
Para um Governo que dizia antes da eleição que já tinha as contas feitas para resolver os problemas da TACV em 2016, não só não os resolveu como os agravou, privatizando a companhia nacional sem arrecadar nenhum centavo, perde o suposto parceiro estratégico e resolve renacionalizar a companhia e agora joga o país inteiro e a diáspora num caos no sistema de transporte com a descontinuidade de uma companhia e falta de opções de voos, bem ainda, com um sistema de transporte marítimo interilhas imprevisível, desconhecendo-se completamente, os prejuízos assumidos e incorridos pelas companhias concessionárias e pelo Estado nesses ziguezagues administrativos e financeiros.
A solução para esse caos instalado na desgovernação de Ulisses é mandá-lo para o banco de reservas nas próximas eleições pelo povo!
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