O Estado continua a roubar ao cidadão e a reduzir sua capacidade de produzir, circular e ser feliz, por passividade perante a ELECTRA, descuidando de sua função fiscalizadora e garante dos direitos do cidadão, senão vejamos:
1. Nossas facturas trazem valores fixos a pagar pela iluminação pública obrigatória, introduzida por lei, cuja, ELECTRA efetua a cobrança junto com nosso consumo doméstico;
2. Os investimentos feitos na iluminação pública, pelo menos em Tarrafal de Santiago, são de baixa qualidade, começando pelas lâmpadas que mal iluminam à volta do próprio poste, oferecendo à cidade e aos principais centros o aspecto de luzes ofuscadas, postes sem lâmpadas e por vezes zonas e ou áreas completamente ás escuras com lâmpadas fundidas à mais de 4 ou 5 anos.
3. O que se passa no Tarrafal em relação à qualidade do fornecimento da energia Eléctrica é uma vergonha, que começa no próprio atendimento, as abordagens dos gestores que assumem ar de arrogância, achando "os poderosos", poder esse adveniente do monopólio que o nosso próprio Estado nos submeteu criando contratos onde a ELECTRA pode tudo e o cidadão consumidor e pagador de preços caríssimos, apenas se limita a cumprir, pagar e calar-se.
4. A auto estima do cidadão, tem muito a ver com a qualidade da iluminação que disfruta durante a noite em seu bairro. Uma cidade escura, inibe a circulação de pessoas, beneficia o crime e afasta o investimento e no caso de Tarrafal, quando olharmos para sua vocação turística, a situação de perda económica, é ainda, mais gritante.
5. Desafio as autoridades municipais a convidar a DIREÇÃO da ELECTRA a fazer um percorrido noturno pelas ruas de Tarrafal e avaliar a qualidade do serviço prestado e fazer a relação custo-benefício dos valores arrecadados mensal e anualmente no Tarrafal. Facilmente podemos concluir que estamos perante um assalto à economia frágil das famílias. Isto não pode continuar, sob pena de sermos todos acusados de passividade e cúmplices da ladroagem institucional imposta pela ELECTRA e consentida pelo Estado de Cabo Verde.
Qui di iuris?
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