Cabo Verde, como pequena nação insular vive as consequências de uma globalização descontrolada radicalmente liberal, penalizadora de países pequenos e pobres. Vivemos também como ator ativo inserido numa sociedade internacional em estado de crise global, de natureza sanitária epidemiológica, económica, ecológica e ambiental extremamente agravada e aprofundada pela atual pandemia Covid -19. Os países mais industrializados estão ampliando a crise ambiental, com seus expoentes de desmatamento, (Amazona),desertificação, dispersão de resíduos nuclearios, pelas bandas dos países pobres do sul e especialistas apontam o aquecimento global como o mais grave problema humanitário, pois ninguém conseguirá livrar-se das suas consequências que são mortais, se a situação não for revertida. A natureza, o meio ambiente e a biodiversidade não podem nem deve ser esquecidos, a natureza, pode viver sem a nossa incômoda presença e nós estamos diariamente pelo nosso comportamento muitas vezes irresponsáveis a aumentar e alterar os desiquilibrios...
Neste tempo de normalidade anormal e de conjuntura difícil, Cabo Verde viveu neste ano também atípico de 2021, praticamente de uma “tirada” os três momentos programados de escolhas políticas essenciais: Autárquica; Legislativa e Presidencial…,fazendo sobressair o formato “crioulo” habitual de competição, realizado particularmente na estabilidade destacando da parte dos partidos e atores politicos os já também tradicionais conceitos comparáveis, que não significam a mesma coisa, mas o certo é que constatamos que todos os atores e partidos politicos envolvidos nas competições, lutaram para atingir objetivos baseados em promessas regras e regulamentos uns mais habituais e conhecidos que outros e alguns até surpreendentes o conflito “caça de votos” envolve ideias de alcançar alguns “objetivos” muitas vezes em contexto de anarquia, onde danificar ou destruir o oponente são opções temporárias válidas para atingir o objetivo definido por cada um das personalidades e ou grupo politico e mesmo aventureiros...
A dinâmica da escalada das tensões levou a que as partes envolvidas consciente ou inconscientemente fizessem observação e auto controlo comportamental das outras partes concorrentes talvez como forma de dominar e influenciar a disputa para o poder, prestígio ou mesmo alguns interesses materiais... mas como em democracia o povo é quem mais ordena as decisões e resultados finais impõe-se e é aceite por toda a nação e cidadãos destas dez ilhas do atlantico médio...o mal a remediar é o fenómeno crescente da “abstenção” indicadora mais que evidente da desmotivação política sobretudo da juventude cabo-verdiana, que pelo contrario devia estar mais “presente”, nos periodos e tempo das “escolhas”, porque Cabo Verde, transformando-se no que se transformar, pertence aos jovens de todas as nove ilhas habitadas deste arquipélago. Não haverá a necessidade de legislar nestas paragens o sentido de voto obrigatório para fazer cumprir a assunção publica de uma cidadania consciente e responsável com o objectivo de solidificar a democracia??
Cabo Verde, como pequena nação insular vive as consequências de uma globalização descontrolada radicalmente liberal, penalizadora de países pequenos e pobres. Vivemos também como ator ativo inserido numa sociedade internacional em estado de crise global, de natureza sanitária epidemiológica, económica, ecológica e ambiental extremamente agravada e aprofundada pela atual pandemia Covid -19. Os países mais industrializados estão ampliando a crise ambiental, com seus expoentes de desmatamento, (Amazona),desertificação, dispersão de resíduos nuclearios, pelas bandas dos países pobres do sul e especialistas apontam o aquecimento global como o mais grave problema humanitário, pois ninguém conseguirá livrar-se das suas consequências que são mortais, se a situação não for revertida. A natureza, o meio ambiente e a biodiversidade não podem nem deve ser esquecidos, a natureza, pode viver sem a nossa incômoda presença e nós estamos diariamente pelo nosso comportamento muitas vezes irresponsáveis a aumentar e alterar os desiquilibrios...
Os resultados socioeconômicos da globalização são claros: mesmo em Cabo Verde vivemos a realidade da concentração da riqueza pela classe élite que aumenta de forma alarmante comparativamente com o empobrecimento das classes sociais mais desfavorecidas portanto maioritarias, que convivem com um punhado social minoritário que nutre sua opulência economica incrivelmente injusta assistindo cínicamente á lenta e persistente empobrecimento mesmo das classes médias baixas como e sobretudo dos sempre desfavorecidos e marginalizados pela injustiça social em todas as nove ilhas habitadas cabo-verdianas...
Cabo Verde deve intensificar seu processo de integração sub-regional, recuperando e ativando todas as suas oportunidade locais e nacionais de desenvolvimento, abragendo todas as ilhas e regiões explorando todos os indicadores sociais, culturais, económicas e ambientais ainda por explorar que associados a outros benefícios, cria condições de participação no processo de globalização, e ou mesmo da internacionalização, sob a bandeira cultural, desportiva, turistica, empresarial e mesmo económica, aqui embora modesta, mas que se forem traduzidos na pratica transformam-se em ganho de força nas negociações internacionais, alcançando e fazendo empurrar esta nação arquipelágica para maior competitividade ampliando seus mercados nacionais e regionais de consumidores e fornecedores. Resumindo: podemos afirmar que quem regionaliza, globaliza melhor, criando boas e melhores oportunidades e perspectivas para a juventude cabo-verdiana em todas as nove ilhas habitadas...
A integração politica e economica na nossa sub-região africana e a regionalização das ilhas cabo-verdianas são hoje mais que necessárias e indispensáveis falta a vontade politica entretanto o processo não pode continuar a ser adiado. Penso também, que o regionalismo não é um fenômeno antagônico da globalização; No entanto, a programação na prática da integração sub-regional deve servir, e ser para nós, um mecanismo modulador para nos protegermos das consequências “selvagens” da globalização que estamos sofrendo, estou pensando no aumento brutal dos custos da energia fóssil e aumento dos custos dos produtos importados. Atuando nós como parte dinamica, exportando bens e serviços estaremos funcionando como um instrumento parceiro das trocas e atividades internacionais e não atuando, passivamente como sempre fizemos como “sujeito” muito dependente da cooperação ajuda ao desenvolvimento que do meu ponto de visto não é senão hoje mais que ontem uma alavanca de harmonização normativa facilitando os interesses das empresas industriais tecnologicas e financeiras multinacionais das potencias e paises ricos e desenvolvidos...!!
“... Adira á vacinação contra Covid -19, protegendo melhor Cabo Verde! ...”
miljvdav@gmail.com
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