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A depressão e a sua ação transversal
Colunista

A depressão e a sua ação transversal

Não deixar a chama se apagar, é a resposta que devemos dar aos sentimentos depressivos. Abraçar a vida como uma dádiva; amar com intensidade a existência; perceber a beleza do vento, que sopra diariamente aos nossos ouvidos, amanhecer como se fosse um novo renascimento, formam a base de um viver no inédito e extasiante.

Não podemos conceber a ação da depressão, sem aceitar o seu alcance no âmbito transversal. Isto é, seus efeitos abrangem todas as áreas da atividade humana; provocando situações anormais e paralisa a dinâmica natural do comportamento.

Vencer a depressão é o caminho para a boa saúde emocional; desempenho pessoal e profissional. A sua permanência obstrui todo o progresso e apaga a chama que um dia se acendeu.

Não deixar a chama se apagar, é a resposta que devemos dar aos sentimentos depressivos. Abraçar a vida como uma dádiva; amar com intensidade a existência; perceber a beleza do vento, que sopra diariamente aos nossos ouvidos, amanhecer como se fosse um novo renascimento, formam a base de um viver no inédito e extasiante.

Encarar a vida como uma única oportunidade; superar a rotina e viver sem tédio, são construções decisivas para sairmos da teia que nós mesmos criamos.

A depressão como a doença do século, continua somando em sua fileira as suas vítimas. A sociedade nunca esteve tão desprovida de conteúdo psíquico saudável, como hoje. Resta-nos resgatar a simplicidade; a naturalidade e os aspectos mais básicos da existência. Aceitar a realidade das coisas, vencer o sentido da fixação neurótica e abraçar a vida sem ilusões, realidades determinantes e especiais para uma qualidade de vida psíquica saudável.

Na vida não ganhamos sempre e saber perder é um dos aspectos importantes para mantermos num processo dinâmico da boa saúde.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine